Empreender continua sendo a melhor opcão para sair do desemprego

Dizer que o Brasil é um dos países que apresentam as maiores taxas de empreendedorismo do mundo é dizer mais do mesmo, alerta Gabriela Freitas, sócia-fundadora da Proxy Media, agência de Marketing Digital e empresa idealizadora do Clube Sou Empreendedor. Ela lembra que o brasileiro tem uma veia empreendedora muito forte. Uma pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostrou que possuir um negócio próprio é o 4º maior sonho da população do país, ficando atrás de viajar pelo Brasil e comprar uma casa ou carro.

Ainda que essa atividade tenha registrado aumento no número de pessoas interessadas, o futuro empresário encontrou dificuldades nos últimos anos. No auge da recessão, entre 2015 e 2016, a economia brasileira encolheu, afetando diretamente o consumo das famílias brasileiras. Além disso, o desemprego avançou e as empresas diminuíram o investimento sucessivamente. Esses fatores resultaram na queda dos recursos disponíveis no mercado e do consumo de modo geral.

Agora, com o país apresentando sinais de recuperação econômica – o mais recente deles foi o crescimento do PIB no último trimestre de 2017 –, é possível imaginar um cenário animador para 2018. Desde o final do ano passado, com o controle da inflação e o retorno gradual dos investimentos pelas empresas, existe a expectativa de uma melhora do consumo das famílias entre 2018 e 2019. “Esse cenário evidencia que tornar-se empreendedor pode ser uma boa opção para quem busca sair do emprego formal ou para quem está desempregado”, opina a especialista.

Lições da crise

Naturalmente, a crise econômica trouxe muitas incertezas e aumentou o medo de encarar um novo desafio. No entanto, os empreendedores podem tirar diversos aprendizados deste período complicado. É comum ver pessoas investindo e apostando em setores sem estudá-los previamente. É imprescindível que o empreendedor entenda sua ideia, saiba o tamanho do mercado, as possibilidades de aplicação e a forma mais rápida de fazer o seu negócio começar a dar lucro.

É preciso também planejar as despesas e reduzir os custos ao máximo. Ter um plano de negócios estruturado é muito importante para fazer o negócio andar. Sem planejamento e visão de futuro a empresa pode estagnar. A capacitação é outro ponto a ser levado em conta, uma vez que o mercado está em constante mudança.

Por fim, é sempre mais seguro apostar em modelos de negócio que exijam um baixo valor de investimento inicial. Um exemplo, lembra Gabriela, disso é o setor de serviços, que costuma exigir menos investimentos iniciais (o maior deles é o custo de mão de obra); e é considerado um dos grandes responsáveis pela conquista e fidelização dos clientes, pois apresenta uma ligação maior com os consumidores e é, sem dúvidas, um dos mais promissores, para os micro e pequenos empreendedores investirem.

Recent Posts

Nova IA promete revolucionar a biomedicina ao prever comportamento de moléculas

O Google DeepMind e a Isomorphic Labs revelaram o AlphaFold3 nesta quarta-feira (8), uma inovação…

22 horas ago

TikTok lança sistema de rotulagem automática para conteúdo gerado por IA

O TikTok anunciou nesta quinta-feira (9) que implementará um sistema de rotulagem automática para identificar…

23 horas ago

Convênio entre Unicamp e Inmetrics quer acelerar uso de IA generativa

A Inmetrics e o Parque Científico e Tecnológico da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), gerido…

23 horas ago

IA facilita reencontro de animais e tutores no RS após enchentes

As recentes enchentes no Rio Grande do Sul não afetaram apenas pessoas, mas também milhares…

24 horas ago

13 oportunidades de ingressar na área de tecnologia

Toda semana, o IT Forum reúne as oportunidades mais promissoras para quem está buscando expandir…

1 dia ago

EXCLUSIVO: Konecta Brasil fatura R$ 650 mi em 2023 e quer chegar a R$ 1 bi em 2025

A Konecta Brasil, unidade brasileira do grupo espanhol especialista em relacionamento e experiência do cliente,…

1 dia ago