Para Janet Sidy Donio, CIO da Vicunha, referência nacional da indústria têxtil, o conhecimento técnico, embora essencial, não é tudo para se ter sucesso na área de TI. Segundo ela, um dos fatores que a ajudou a crescer no segmento foi seu comprometimento com o negócio, em fazer a diferença para trazer melhorias às empresas onde trabalhou.
Formada em Ciência da Computação pela USP, Janet iniciou sua carreira no Banco Real, onde fez estágio e um intercâmbio em Israel. Quando retornou ao Brasil, em 1991, entrou na Têxtil Elizabeth, do grupo Vicunha, como analista de sistemas, foi crescendo e virou gerente. Nove anos depois, assumiu a gerência de operações de uma empresa de posters e quadros, período em que a Vicunha passou por uma reestruturação.
Nesse meio tempo, decidiu aprimorar seus conhecimentos em uma pós-graduação focada em gestão e, logo após concluir o curso, foi chamada de volta para o grupo têxtil, assumindo a área de planejamento estratégico na companhia. Não demorou muito para, em 2012, se tornar responsável pelo departamento de TI.
De acordo com a executiva, o maior e mais desafiador projeto que criou como CIO na Vicunha foi a implementação do ERP Totvs na unidade do Equador. Além dos aspectos técnicos envolvidos, as questões culturais “apimentaram” ainda mais o projeto. “Conseguimos trazer o negócio para o projeto de uma forma muito produtiva. Foi uma iniciativa implementada com sucesso, tenho ótimas recordações”, conta.
Desafio pessoal
Realizada profissionalmente, Janet teve de desacelerar o ritmo de trabalho no início de 2017 ao ser diagnosticada, aos 50 anos, com câncer de mama, após um exame médico de rotina. Apesar da doença, a executiva não se deixou abater e continuou a trabalhar remotamente durante o tratamento, que incluiu uma cirurgia para retirada do tumor, além de sessões de quimioterapia e radioterapia.
Durante o período delicado, Janet lembra que teve total apoio da Vicunha. “Dei sorte, aguentei bem, e acabei servindo como exemplo de superação”, afirma ela, ressaltando que é naturalmente forte diante de várias situações.
E, embora tenha uma agenda intensa de trabalho, com viagens às fábricas no Nordeste, Equador e Argentina, a CIO diz que não deixa de priorizar sua vida pessoal e deixa um recado às mulheres que pretendem ingressar na área de TI: “o sucesso neste mercado está na constante busca por conhecimento, então não deixem de estudar e se envolvam nos processos”.
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