Economia circular substituirá economia linear em 2029, diz Gartner

Movimento também afeta diretores da cadeia de suprimentos, que devem se preparar para uma mudança de impacto

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4:53 pm - 30 de setembro de 2019

Com consumidores e investidores dando preferência para empresas que apoiam a sustentabilidade, os diretores da cadeia de suprimentos (CSCOs) devem se preparar para uma mudança de impacto. De acordo com informações do Gartner, até 2029, a economia linear será substituída pela economia circular.

Compreendida como um modelo econômico que separa a capacidade de crescimento do consumo de recursos naturais, a economia circular incentiva a reutilização contínua de materiais para evitar o desperdício e incentivar os benefícios ambientais e sociais.

“As organizações estão sob pressão para reduzir a quantidade de resíduos que estão produzindo”, explica Steven Steutermann, vice-presidente da cadeia de suprimentos do Gartner. “A solução para esse desafio é uma mudança em direção a uma economia circular e sem desperdícios. A cadeia de suprimentos desempenhará um papel fundamental nesse processo.”

Mudar de um modelo de economia linear para circular não é um projeto simples. Os CSCOs devem colaborar para o entendimento do ciclo dos produtos, incluindo como é feito o seu consumo e seu descarte. “Para mudar um sistema de cadeia de suprimentos, 10 anos não é muito tempo. Os CSCOs devem implantar programas de gerenciamento de mudanças e iniciar projetos-piloto agora”, acrescenta Steutermann. “Os pilotos fornecerão aprendizados valiosos e ajudarão a criar impulso para novas iniciativas de economia circular.”

Segundo a pesquisa, o maior desafio para a economia circular é o estabelecimento de metas mensuráveis. Geralmente, a maior dificuldade é avaliar como as mudanças propostas afetarão as preferências do consumidor e os resultados financeiros das empresas.

“Embora algumas métricas de sustentabilidade já existam, elas estão principalmente relacionadas a métricas lineares, como redução de resíduos em aterros ou emissões de dióxido de carbono. É importante não confundir essas métricas com a economia circular. Boas métricas para a economia circular podem ser as porcentagens de materiais recuperados e reutilizados para produção e a redução do plástico de uso único”, conclui Steutermann.

 

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