“Nós temos de ter agilidade e transparência, temos que desburocratizar”, afirmou o ministro, complementando que isso não significa que o que estava sendo feito antes estava ruim. “É o avanço da administração pública. Precisamos melhorar sempre. E o importante é que, ao final da nossa gestão, possamos entregar um ministério melhor do que aquele que encontramos, assim como grande parte dos nossos antecessores fez. Cada vez avançar mais: essa é a nossa disposição.”
O presidente da Abert, Daniel Slaviero, ressaltou o papel do MCTIC na transição dos canais televisivos para o sinal digital. “O ministério é peça fundamental por dar as diretrizes para a Anatel, para as telecomunicações, para a radiodifusão e para a EAD [Empresa Administradora da Digitalização] no processo de desligamento do sinal analógico”, afirmou. “Isso tem de caminhar bem, porque a principal afetada é a população brasileira, que tem na televisão aberta seu principal meio de informação, conteúdo e entretenimento.”
Slaviero lembrou que Brasília será a segunda cidade brasileira a desligar o sinal analógico, em outubro, após Rio Verde (GO), adaptada desde março. O Ministério das Comunicações publicou em abril a relação dos 349 municípios previstos para completar o processo em 2017. A lista inclui Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.