E-commerce salta 16% e fatura mais de R$ 18 bilhões no semestre
Relatório da E-bit/Buscapé mostra que o setor de e-commerce faturou R$ 18,6 bilhões no primeiro semestre de 2015, crescimento nominal de 16% na comparação com o mesmo período de 2014, quando se faturou R$ 16,1 bilhões.
O levantamento indica que o grande impulsionador desse resultado foi o tíquete médio, 13% maior em relação ao primeiro semestre de 2014, atingindo valor médio de R$ 377, justificado tanto pelo aumento dos preços no setor quanto pelo maior volume de vendas em categorias como Eletrodomésticos e Telefonia/Celulares.
Ao todo, 17,6 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra em lojas virtuais brasileiras, contabilizando 49,4 milhões de pedidos no período, o que representa queda de 7% no volume de compradores, que pode ter sido potencializada pelos light users, aqueles que costumam realizar ao menos um pedido na Internet por semestre, mas que dessa vez não compraram nada.
De acordo com o relatório, Moda e Acessórios, apesar de ter apresentado queda se comparada aos primeiros seis meses de 2014, mantém a liderança em vendas por categoria, com 15% do volume de pedidos; logo atrás aparecem Eletrodomésticos, 13%; Telefonia/Celulares, 11%; Cosméticos e Perfumaria/Saúde, 11%; e Assinaturas e Revistas/Livros, 9%.
Por faturamento, Eletrodomésticos está no topo, com 25% de participação; seguida por Telefonia/Celulares, com 18%; Eletrônicos, com 12%, entre outros. Vale ressaltar que as duas primeiras categorias tiveram boa elevação de vendas, sendo que Eletrodomésticos apresentou aumento de 41% no faturamento diante do mesmo período do ano passado.
O estudo aponta ainda a evolução dos dispositivos móveis como meio para compras on-line dentro das lojas físicas. Para chegar a essa conclusão, a E-bit/Buscapé ouviu 2.204 usuários de internet e 14% efetuaram a aquisição de um produto a partir de um dispositivo móvel na loja física nos últimos seis meses.
Para o acumulado de 2015, a E-bit/Buscapé prevê que o e-commerce alcance faturamento de R$ 41,2 bilhões, 15% maior do que no ano passado. Estima-se, também, salto de 5% no total de pedidos para o segundo semestre, chegando a um total de 108,2 milhões até o final do ano.