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E-commerce e roupas casuais impulsionam recuperação da Adidas na pandemia

É bem provável que se nenhum CEO do planeta estivesse preparado para lidar com o novo coronavírus. Quando falamos da Adidas, o tombo foi feio: a marca alemã precisou fechar cerca de 70% de suas lojas na pandemia. Durante o segundo trimestre do ano, a marca registrou queda de 34% de suas vendas. No entanto, a empresa das listras ganhou dois aliados curiosos na sua recuperação: lojas online e roupas casuais, como: calças para exercícios e chinelos.

Com uma boa parte dos trabalhadores ainda em casa, por conta das medidas de distanciamento, a marca começa a ensaiar uma recuperação para o segundo semestre. De acordo com analistas de mercado, a Adidas deve manter a queda nas vendas em nível menor, de um dígito, no terceiro quarter deste ano. Tudo graças à adaptação aos novos tempos.

Apesar da queda no número de visitantes às lojas durante a pandemia, a Adidas tem visto um boom em itens para esportes, corrida e prática de ioga. Além disso, as vendas de chinelos cresceram 200% segundo o CEO da Adidas, Kasper Rorsted. “A vesimenta para o trabalho mudou da noite para o dia”, comenta Rorsted. “A probabilidade das pessoas voltarem usando ternos e sapatos marrons caiu drasticamente. Isso, claro, vai ser importante para nós”, afirma o executivo da marca esportiva.

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A Adidas espera ter lucro operacional nesse trimestre entre 600 e 700 milhões de euros. E as ferramentas digitais são responsáveis por boa parte dessa recuperação. Segundo a marca alemã, as vendas por meio do e-commerce mais que dobraram no segundo trimestre do ano.

Diversidade e incertezas

Por outro lado, um dos desafios da companhia ainda precisa superar o momento de incerteza gerado pela pandemia. Enquanto lojas na China voltam a demonstrar crescimento, o continente americano parece longe de voltar a ter bons resultados. Além disso, materiais voltados para esportes coletivos, como futebol, recebem menos procura por parte dos consumidores.

Reflexo dos tempos, a Adidas também precisa melhorar sua imagem como empresa diversa e aberta para mulheres e para a comunidade negra. O CEO admite que é necessário fazer um melhor trabalho, sobretudo nos EUA. Rorsted afirma que sua gestão está focada em entregar uma companhia “da qual todos podem se orgulhar”.

Com informações são da agência de notícias Bloomberg.

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