A CordCutting, companhia que faz um estudo anual sobre os hábitos de consumo e pagamento dos serviços de streaming nos EUA, divulgou esta semana a versão 2020 do seu estudo chamado Subscription Mooching & Streaming Media, que mostra traz um paralelo sobre o percentual de pessoas que utilizam contas de amigos ou parentes para assistir de forma gratuita os serviços dessas plataformas.
De acordo com a empresa, 44 milhões de americanos realizam a prática de usar uma conta alheia para usufruir de algum dos serviços de streaming mais famosos do país (a saber: Netflix, Amazon Prime Video, Hulu e Disney+), número acima dos 34 milhões registrados em 2019. Quando se divide esse número por serviço, o uso dos produtos da Netflix e Prime aumentou do ano passado para cá.
O estudo, que entrevistou 1 mil pessoas para entender o consumo e pagamento desses produtos, identificou que a Netflix é o serviço mais utilizado, presente nas respostas de 90,7% do público participante do estudo. Seguido por Amazon Prime (73,6%), Hulu (56,2%) e Disney+ (45,2%).
No geral, as mulheres são o público que mais utiliza esse serviço em todas as plataformas pesquisadas, sendo que o maior público se concentra na geração Z, de pessoas nascidas após o ano 2000. A exceção fica por conta do Prime Video, que possui participação maior de Millenials e integrantes da Geração X.
Na média, 14,2% dos respondentes que participaram da pesquisa afirmaram utilizar o perfil de outra pessoa para assistir o conteúdo de uma plataforma na qual não se é cadastrado. Novamente, o serviço Prime é a exceção à regra: apenas 6% declararam usar esse recurso, muito pelo fato de o acesso aos vídeos estar integrado no serviço de assinatura da empresa.
E vale a pena destacar o desempenho do Disney+, que mesmo com menos de um ano de duração já conseguiu aparecer na lista.
Ainda vista como inofensiva, essa prática de fato desvia parte da receita das companhias. Utilizando só a Netflix como exemplo, a empresa deixa de faturar ao mês cerca de US$ 356 milhões por conta desse hábito.
Acontece que as operadoras de serviços de streaming geralmente veem esses consumidores como potenciais clientes para o futuro, já que seria apenas uma questão de tempo até eles se comprometerem com uma assinatura própria.
Outra questão que é que, na maioria dos casos, esse público pega emprestada uma conta pertencente aos pais, irmãos ou namorados, segundo o estudo. Então, questões como mudanças ou términos poderiam motivar a assinatura.
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