Até 2025, 60% dos líderes de Infraestrutura e Operações (I&O) conduzirão a inovação dos negócios utilizando tecnologias disruptivas, em comparação com os menos de 5% que fazem isso atualmente. A previsão é do Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, destacando que essa tendência de disrupção conduzida pela infraestrutura apoiará o crescimento da área de I&O dentro das empresas.
À medida que as empresas enfrentam uma crescente pressão para reduzir custos operacionais, grande parte dos líderes de I&O assumiu um papel tático e não estratégico – essencialmente, tornando-se guardiões da infraestrutura herdada. O resultado disso foi um atraso na maturidade de I&O na última década. Os líderes de infraestrutura e operações deveriam estar aproveitando o poder de tecnologias disruptivas, como Nuvem e Inteligência Artificial (IA), além de descobrir novas oportunidades para atuar como empreendedores de negócios.
A disrupção conduzida pela infraestrutura é o uso de tecnologias, processos, pessoas, habilidades e recursos de I&O para promover rupturas e abraçar riscos. Os líderes de I&O que defendem a disrupção conduzida pela infraestrutura estão constantemente procurando novas maneiras de usar a tecnologia para agregar valor aos negócios, ao invés de apenas permanecerem reativos às necessidades das partes interessadas.
A disrupção digital está transformando mais do que apenas as empresas. A adoção de tecnologias como Cloud, Edge Computing, IoT, DevOps e AIOps está fazendo com que os modelos de infraestrutura e operações tradicionais fiquem obsoletos, desafiando os líderes de infraestrutura e operações a repensarem processos, parcerias e tecnologias tradicionais. Executivos e profissionais de TI se reunirão para discutir sobre infraestrutura, modernização de aplicações e gestão de serviços, além de receber importantes insights dos analistas do Gartner.
A Infraestrutura de TI permanece em um período de mudança prolongada, estimulado por novas tecnologias que apenas aumentam a complexidade de infraestruturas modernas e distribuídas. Reconhecendo a necessidade de crescimento para permanecer relevante na era digital, 45% dos entrevistados na Pesquisa Gartner de Líderes Executivos de I&O 2019 indicaram que melhorar a maturidade estava entre os três principais objetivos de suas equipes de I&O. Adotar tecnologias como automação, Edge Computing e computação quântica pode ajudar os líderes de I&O a amadurecer sua infraestrutura para a próxima onda digital.
A disrupção conduzida pela infraestrutura é mais do que evitar a obsolescência. Ela representa uma oportunidade para a área de I&O adotar propositalmente uma abordagem empreendedora para estender sua função além dos organogramas existentes e, até mesmo, reinventar sua própria função. Manter o controle das tecnologias emergentes ajudará a centralizar a área de I&O como parte da inovação nos negócios e da disrupção de mercado que elas apoiam.
Até 2022, as habilidades tradicionais de I&O serão insuficientes para mais de metade das tarefas operacionais pelas quais os líderes de I&O serão responsáveis. Além disso, enquanto 66% dos líderes de I&O acreditam que comportamentos relacionados à cultura prejudicam sua agilidade, 47% não adaptaram tais comportamentos para melhor se alinharem à transformação cultural e organizacional.
Os líderes de I&O estão em um ponto crítico de decisão, em que podem optar por adotar a disrupção ou permanecer apenas observando e esperando. Para aqueles que optarem por adotar uma abordagem proativa, novas habilidades, talentos e cultura serão essenciais para impulsionar mudanças nos estágios iniciais.
O alinhamento estratégico e as alianças intencionais com o C-suite também serão cruciais para o futuro de I&O. À medida que os negócios se tornam cada vez mais digitais, os líderes de I&O têm a chance de usar seus conhecimentos em tecnologia para colaborar com outros líderes em oportunidades inovadoras.
A transformação digital apresenta uma oportunidade real para a área de infraestrutura e operações se alinhar mais estreitamente com o CEO e outras partes interessadas importantes do negócio, elevando a função a um papel mais estratégico dentro da organização e ajudando a empresa a ficar à frente da curva quando se trata de adotar tecnologias disruptivas.
*Katherine Lord é Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner
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