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Depois do fechamento de capital, Dell conquista 8 mil novos clientes

Pouco mais de um ano após fechar seu capital, a Dell começa a colher os frutos da operação que marcou uma nova fase da empresa. Ao mesmo tempo em que se reorganiza internamente, a companhia busca cada vez mais se posicionar como provedora de serviços de ponta a ponta, discurso e estratégia que eram reforçados antes mesmo da operação no mercado.
“[Essa mudança] não tem uma data para acontecer, para ‘virar a chave’, ela acontece normalmente. Mas já temos alguns índices que mostram que estamos no caminho certo, como 90% das empresas da lista da Fortune 1000 usam software da Dell”, explica o vice-presidente  da Dell para América Latina, Diego Majdalani.
Ele conta que, aos poucos, o mercado vai entendendo o que isso representou para a Dell. E alguns números são indícios, para o executivo, de que a empresa está no caminho certo. Como os 8 mil novos clientes conquistados desde o fechamento do capital.
No Brasil, segundo ele, a companhia segue investindo para consolidar essa presença. Um dos exemplos do investimento é o recém-inaugurado Dell Solution Center (DSC), em São Paulo, onde são feitas provas de conceito de soluções e demonstração para clientes, parceiros e prospects. As instalações não tiveram seu valor divulgado mas, de acordo com Majdalani, são um exemplo da atenção da companhia para a região latino-americana como um todo, uma vez que o DSC é conectado com outros 14 centros semelhantes em todo o mundo.
Esse trabalho, inclusive, tem forte participação dos parceiros que estão tendo a oportunidade de aprimorar seu conhecimento de soluções de TI com novos treinamentos. Uma das áreas que se destaca tanto pelos resultados quanto pela maturidade dessa evolução é a de segurança, cujas soluções foram impulsionadas desde a compra da californiana SonicWall, em 2012. O diretor-geral para o Brasil da Dell, Luis Gonçalves, explica que hoje a Dell possui mais de cem parceiros capacitados para o segmento – que vem crescendo com consistência.
Outro segmento de destaque é o de thin clients, com novas necessidades trazidas pela adoção da computação em nuvem, trazido pela compra da Wyse há dois anos. “O que estamos fazendo agora é algo que não conseguíamos fazer antes, com capital aberto. Isso é claro para a Dell internamente, pois antes tínhamos uma meta financeira e fazíamos de tudo para alcançá-la, pois era atender a acionistas. Hoje, estamos muito mais focados em inovação, na operação, no conhecimento, o que propicia desenvolver soluções e evoluções do nosso portfólio”, pondera Gonçalves.
“Isso é mais interessante da perspectiva da tecnologia, são necessidades reais dos nossos clientes nas quais estamos trabalhando. Eu posso continuar vendendo hardware, mas também posso trazer mais que isso para o cliente”, conclui o executivo.

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