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De olho em crescimento, Dasa migrará para S/4Hana

Com mais de US$ 1 bilhão de faturamento, 20 mil funcionários e uma estratégia de crescimento agressiva, o Dasa, que mesmo com atuação apenas no Brasil já é a maior rede de laboratórios da América Latina, deu início à uma transformação em seus sistemas de gestão. A primeira parte do projeto foi a decisão pela compra do S/4Hana, a nova suíte da SAP, e também a adoção do sistema de gestão de talentos SuccessFactors, também da fabricante alemã, mas esse em sua versão em nuvem.

Como explicou o CIO do Dasa, Carlos Katayama, a companhia cresceu muito nos últimos cinco anos por meio de aquisições e isso trouxe muita complexidade por conta dos diversos sistemas legados. “Agora temos uma nova estratégia para cumprir até 2020, onde queremos crescer rapidamente, e optamos por investir em um software que nos ajudasse nisso”.

O executivo comentou que o fato de conhecer a plataforma SAP de outras implantações influenciou bastante no processo de decisão. Ele acrescentou ainda que três pontos fundamentais foram considerados para o fechamento do negócio: usabilidade, simplicidade e velocidade de acesso por rodar em memória.

Outro ponto levantado pelo executivo foi o fato de o sistema já vir programado com as melhores práticas de mercado o que facilita o processo de implantação, já que possibilita a economia de tempo com a criação de uma biblioteca de práticas do zero. “Além disso, o sistema de parceiros da SAP é muito bem desenvolvido no Brasil; e, antes de fechar o negócio, também tive a oportunidade de conversar com o líder da prática de saúde da fabricante e ele me mostrou tudo o que está sendo desenvolvido na área, o que me animou bastante.”

Embora a compra já tenha sido realizada, a implantação deve começar a partir do segundo semestre, até lá, o CIO irá definir qual parceiro cuidará do processo de migração dos sistemas. Com tudo definido, a previsão é chegar ao final de 2016 com toda a plataforma implantada, até lá, muito trabalho para a equipe de TI. Entre os desafios que Katayama prevê está, sobretudo, a migração de dados, que pedirá um atenção especial. Questionado sobre a possibilidade de usar a versão do S/4Hana em nuvem, o executivo afirmou que para o futuro existe alguma chance, mas, no momento, o ideal é o modelo de contratação tradicional até para facilitar o trabalho com as aplicações legadas.

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