Ataques DDoS: quais as consequências e como se proteger?
ESET explica ataques, como podem afetar serviços e como se proteger da ameaça
Ataques DDoS (do inglês Distributed Denial of Service, ou negação distribuída de serviços) ocorrem quando são enviadas solicitações ilegítimas a um servidor, serviço web ou rede de forma massiva. O objetivo é sobrecarregar a capacidade dessas estruturas e derrubá-las.
Segundo a especialista em segurança ESET, esse tipo de ataque cresce na América do Sul. As consequências podem ser diversas, indo do impacto econômico causado pela indisponibilidade de e-commerces, instituições públicas e serviços privados, até problemas de reputação de marca.
“Esses ataques são uma forma de exercer pressão sobre organizações e afetar seus recursos online, seja por motivações ideológicas ou visando ganhos financeiros. Nos últimos anos, esses ataques tornaram-se uma ferramenta muito utilizada por cibercriminosos”, pondera Camilo Gutiérrez Amaya, chefe do Laboratório de Pesquisa da ESET na América Latina.
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Esses ataques usam, simultaneamente, fontes distintas para enviar solicitações falsas, geralmente com apoio de botnets, rede de dispositivos infectados com malware e controlados remotamente. Sem o conhecimento do usuário, qualquer dispositivo conectado à internet pode ser usado para enviar solicitações ao alvo do ataque, formando um “exército de zumbis”.
Esse tipo de ataque é, segundo a ESET, tradicionalmente associado à hacktivistas, que o usam para pressionar organizações e afetar serviços ou imagem de alvos. Mas nos últimos anos, a modalidade passou a ser usada por grupos cibercriminosos para extorquir organizações.
Essa modalidade de ataque também começou a ser usada como pressão por grupos de cibercriminosos sobre vítimas de ransomware. A ameaça de realizar um ataque DDoS se soma ao doxing, print bombing ou cold calls, aumentando a pressão na tentativa de fazer com que a vítima efetue o pagamento das quantias exigidas.
Como evitar o DDoS?
A ESET recomenda algumas medidas que podem ajudar a reduzir os riscos. São elas:
- Monitorar o tráfego da rede para identificar e bloquear anomalias ou solicitações falsas;
- Ter servidores de backup, web e canais de comunicação alternativos como parte de um plano de recuperação em caso de um ataque bem-sucedido;
- Utilizar serviços em nuvem (devido ao aumento na largura de banda e à resiliência da infraestrutura);
- Usar serviços de proteção que podem minimizar o impacto de um ataque.
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