Mais abundantes do que areia, mais poderosos do que qualquer fonte de energia e invisíveis a olho nu. As frases destacadas em um vídeo apresentado por Douglas Fisher, VP e gerente-geral da área de Software e Serviços da Intel, mostram claramente a mensagem do executivo. “O futuro da tecnologia não é claro, mas é certo onde ele começa: nos dados”, cravou Fisher, durante participação no Oracle OpenWorld, conferência anual realizada em San Francisco (EUA).
E ele vai além. “Dados são para neste século o que o petróleo foi no (século) passado. A diferença é que o petróleo é um recurso final e os dados são renováveis. Eles impactam todos os aspectos das nossas vidas – trabalho, comunicação etc”, disse o VP da Intel, empresa que mantém parceria de mais de 30 anos com a Oracle.
Os números apresentados por Fisher explicam tamanha certeza na importância dos dados. Segundo o executivo, serão 44 zettabyte de dados no universo digital até 2020 e, cinco anos depois, o número deve saltar para 180 zettabyte. “Cerca de 20 a 30 bilhões de dispositivos estarão conectados até 2025”, acrescentou.
Fisher alerta para um fato: tudo isso já está acontecendo. “Um avião moderno hoje gera cerca de 40 mil GB de dados por dia. Um carro autônomo, 4 mil GB – coletados por câmeras, GPS, sensores etc.”
No quesito carro atuônomo, o executivo cita um estudo realizado pela Intel, que aponta que o avanço dessa tecnologia criará uma nova economia. “São 250 horas de tempo extra que as pessoas ganharão. O que elas farão durante o trajeto? É a economia do passageiro, que pode gerar trilhões de dólares”, comentou.
O avanço da quantidade de dados precisa ser suportado por infraestrutura capacitadas. É onde a transformação das redes surge, liderado pelas operadoras de serviços de telecomunicações. A AT&T, uma das principais operadores nos EUA, por exemplo, calcula que houve um crescimento de 250% no tráfego em suas redes nos últimos 10 anos. “Até 2020, esperamos um crescimento de 10 vezes”, estima Melissa Arnoldi, VP da companhia, em sua participação no evento.
Diante do cenário, o conceito de Software Defined Networking (SDN), ou seja, redes definidas por software, avança. Melissa afirma que 55% da rede da operadora atualmente é baseada em SDN e, até 2020, o número chegará a 70%. “O 5G é chave para essa transformação”, conclui.
*O jornalista viajou a San Francisco (EUA) a convite da Oracle
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