LinkedIn: cresce proporção de profissionais atuando com cibersegurança no Brasil
Aumento foi de 4,5% entre maio de 2023 e 2024, diz rede social corporativa da Microsoft, com espaço para mais crescimento
Uma pesquisa divulgada pelo LinkedIn nessa quinta-feira (1º) mostra que a proporção de profissionais trabalhando em cargos de cibersegurança no Brasil cresceu 4,5%, quando comparado a outros setores. O País fica atrás apenas da Alemanha, onde o crescimento foi de 4,7%, e da Espanha, de 5,5%. Os dados consideram o período entre maio de 2023 e 2024, e leva em conta informações públicas disponíveis nos perfis de usuários(as) da plataforma em todo o mundo.
Apesar do crescimento significativo, ainda existe espaço para melhorias e expansão desses postos de trabalho. O relatório revela que, se todos os profissionais brasileiros com habilidades ou certificações em cibersegurança estivessem trabalhando na área, o setor poderia potencialmente crescer 41,7%, suprindo uma parte significativa da demanda por especialistas.
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Embora a área continue dominada por homens, que ocupam 80% dos cargos em cibersegurança, a participação das brasileiras foi a que mais cresceu no mundo, com aumento de 4,45% no período. As polonesas vêm em seguida, com 3,55%.
Globalmente, as mulheres são menos de um terço da força de trabalho na área. Mesmo em países onde se destacam, como Itália, onde 26,7% do setor é composto por mulheres, Singapura (26,2%) e Canadá (21,2%), o mercado ainda tem espaço para avanço, diz o LinkedIn.
Mais vagas
O Brasil também lidera a lista de países onde a proporção de vagas em cibersegurança, em comparação com outros setores, cresceu na soma dos últimos quatro anos, atingindo 11,2%. No entanto, a proporção de anúncio de novas vagas diminuiu 2,3% entre 2023 e 2024, assim como em quase todos os 14 países avaliados no relatório.
A maior queda nas novas contratações foi nos Estados Unidos, onde o número de vagas diminuiu 5,3%. Por outro lado, o relatório mostrou destaques positivos como o crescimento na Espanha, onde houve um aumento de 5,4%, e no México, que viu as contratações crescerem 6,8% entre 2023 e 2024.
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