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CPqD e Aeronáutica investem R$ 2 milhões em laboratório para controle do espaço aéreo nacional

O CPqD, em parceria com a Força Aérea Brasileira, inaugurou em Campinas (SP), um laboratório para simulação do uso de rede de telecomunicações como parte do esforço de modernização do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). O local, batizado de Laboratório de Qualificação de Sistemas para Controle do Espaço Aéreo (LQCEA), recebeu investimento conjunto da ordem de R$ 2 milhões para iniciar as operações.
De acordo com Paulo Cabestré, responsável por Converged Solutions do CPqD, a expectativa é a de que até o final de 2015 sejam direcionados R$ 9 milhões para o laboratório. “O objetivo é enriquecer o espaço com outros elementos de rede”, conta. O LQCEA vai permitir que novos equipamentos sejam testados e validados antes de serem inseridos no sistema de controle do espaço aéreo nacional, que engloba 22 milhões de quilômetros quadrados. “Buscamos criar situações extremas para testá-las e então aplicá-las à realidade”, informa.
Na abertura do laboratório, realizada hoje (21/10), Hélio Graciosa, presidente do CPqD, lembrou que a iniciativa consolida a parceria com a Aeronáutica, mas que o espaço pode ser utilizado por qualquer entidade, seja o Exército Brasileiro, Marinha ou no setor de Saúde, sempre seguindo os padrões da Organização Europeia para Equipamentos da Aviação Civil (Eurocae) e as recomendações da Organização da Aviação Civil Internacional.
O Major Brigadeiro do Ar Carlos de Aquino, presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), relata que a parceria entre CPqD e Aeronáutica teve início em 2011 com a implementação de um projeto piloto para emprego de redes IP no controle do tráfego aéreo e ganha reforço agora. “O LQCEA é um exemplo da sinergia da parceria entre civis e militares, entidades públicas e privadas, reunindo competências para o desenvolvimento de um projeto para atender demandas de sociedade brasileira”, afirma.
A principal ferramenta do controle de tráfego aéreo, lembra Aquino, é a comunicação, ou seja a voz. Embora haja a evolução de transmissão de dados, sem a voz o exercício do controle se torna impraticável, por isso, o sistema tem de ser à prova de falhas.
Aquino explica que o laboratório simula a comportamento da transmissão das informações que circula no tráfego aéreo e permite a transmissão para uma só pessoa usando redes IP ou um grupo de pessoas, a um valor mais competitivo.
Além da rede IP, o laboratório também permite a simulação de ambientes de redes de telecom determinísticas terrestres e de satélite. Com a integração de várias tecnologias, o LQCEA oferece todos os cenários de rede de longa distância no Brasil para troca de informações relacionadas ao tráfego aéreo, informa.

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