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Como usar metodologias ágeis no terceiro setor?

Como pensar em agilidade em organizações sociais para causar um impacto na sociedade em que vivemos? É possível obter resultados sustentáveis utilizando práticas ágeis na educação pública no Brasil? Quais os principais desafios e barreiras encontradas no terceiro setor para aplicar métodos ágeis em seus projetos?

São essas dúvidas que Diego Ciarrocchi, PMO na Fundação Itaú Social, esclarecerá no IT Forum X, evento que acontece nos dias 16 e 17 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Responsável por PMO no Itaú Social, Ciarrocchi é formado pela PUC-SP em Comunicação em Multimeios, pós-graduado em Gestão Estratégica em TI e MBA em Gestão de Projetos. Certificado PMP, Scrum, ITIL e Microsoft Project. É especialista em gestão de projetos, escritório de projetos, metodologias ágeis nos segmentos de varejo, TI, e-commerce, indústria, bancos e educação e nos últimos anos dedicou-se a levar metodologias ágeis para o terceiro setor.

“É um contexto que vai além de tecnologia, com foco nas pessoas. Afinal, apesar da constante evolução tecnológica, elas passam e as pessoas ficam. Minha intenção é trazer o lado humano para a gestão”, comenta.

Com o tema “Agilidade para gerar impacto social”, Ciarrocchi indica que apresentará cases relevantes na área e mostrará as diferenças de se aplicar metodologias ágeis no setor. “Trabalhamos com a adaptação da linguagem e construir junto. Além disso, conscientizamos que diferentemente de um projeto corporativo, que busca um retorno X em um período Y, quando falamos de sociedade de impacto social, é muito mais uma busca de resultado de longo prazo”, compara.

Um dos cases é da própria Fundação Itaú Social. “Usamos scrum para unificar dados, já que eles estavam espalhados em diferentes fontes internas. Começamos a reunir os dados ao longo dos anos para apoiar os 120 projetos que temos neste ano, se fosse um business intelligence para apoiar nossas tomadas de decisão”, explica.

Externamente, um exemplo citado por ele é uma organização que queria identificar trabalho infantil. Por meio de imagens de satélite, ela conseguiu identificar, por foto, locais com produção de cerâmica, ou terrenos que podem ter trabalho escravo. Com isso, um time passou a fazer a checagem in loco de forma mais precisa.

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