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Como ter qualidade, agilidade e segurança ao mesmo tempo?

Com o avanço digital, cresce a demanda por aplicações desenvolvidas em menos tempo o que, consequentemente, impacta negativamente na segurança dessas aplicações que só são submetidas a testes no final do ciclo de desenvolvimento, resultando em códigos mal estruturados e vulneráveis. Como obter qualidade, segurança e rapidez para atender as demandas do mercado?

Sabemos que é custoso corrigir as vulnerabilidades de segurança dos softwares após a finalização/entrega. Por isso, o ideal é avaliar a segurança durante todo o ciclo de desenvolvimento, ou seja, desenvolver a aplicação pensando na segurança como parte desse processo e no trabalho conjunto das equipes de desenvolvimento e segurança. Esse conceito é conhecido como: DevSecOps.

Além de uma entrega eficiente e rápida, desenvolver um software embarcando segurança garante que, além de evitar vulnerabilidades, estar em compatibilidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Para exemplificar a seriedade da preservação de dados, em 2018 uma das maiores empresas de transporte privado urbano dos EUA, foi multada em aproximadamente US$ 148 milhões por ter os dados de cerca de 600 mil motoristas e 57 milhões de passageiros violados em seus aplicativos.

As plataformas de desenvolvimento seguro permitem a criação de microsserviços independentes, o que possibilita maior integração ao final do processo, mais resiliência e flexibilidade, pois o processo será contínuo e ligado ao desenvolvimento não existindo necessidade de parar a aplicação e utilizar toda a equipe para corrigir erros. Sendo assim, com a plataforma, cada parte da aplicação será trabalhada e corrigida individualmente.

Os softwares responsáveis pelo armazenamento e manipulação dos dados são alvos de cyber crimes, pois o tesouro da nossa era são justamente “informações”, “dados”. Por isso, além de pensar na segurança durante o desenvolvimento, cabe também adotar medidas que garantam a continuidade da segurança da aplicação. Como? Por meio da adoção de autenticação forte e criptografias, por exemplo, é possível manter essas informações protegidas e proporcionar ao usuário maior segurança na utilização da aplicação.

Sendo assim, não deixe a segurança para o final do desenvolvimento e, ainda, agregue qualidade e agilidade no desenvolvimento de suas aplicações.

*Angelo Moura é Pesquisador de Segurança Cibernética | Engenheiro de Software e DevSecOps na SEC4YOU, empresa brasileira de segurança da informação focada em serviços e soluções de Gestão de Identidades, Application Security / DevSecOps, LGPD e Cybersecurity atendendo Segurança em Transformação Digital para os mais diferentes segmentos.

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