Em uma economia cada vez mais digital e centrada no cliente, a experiência do usuário é um ponto fundamental para criar fidelização e força para se manter competitivo.
O primeiro passo para ter sucesso nessa empreitada é identificar o seu público alvo. Sabe aquele ditado que diz que não se pode agradar gregos e troianos? Pois bem, para conseguir uma boa experiência do usuário é necessário reconhecer que o seu produto não será usado por todo o mundo.
Teste a sua criação com uma porção de early-adopters e, quando tiver o feedback deles, faça adaptações que preencham essas necessidades, é a dica Yaniv Tross, CEO of Tross Creative House, uma agência criativa para tecnologia baseada em Tel Aviv, Israel, publicada em um artigo no The Next Web.
Outro ponto importante citado por Tross é: defina qual o recurso mais importante do seu produto – sem considerar o botão de liga e desliga. Vale ressaltar que o mais importante não significa necessariamente o que levou mais tempo para ser desenvolvido. Escolha com cuidado, porque ela será a alma da sua criação.
Com relação ao quesito originalidade. Claro que é importante ser original, mas só porque um concorrente já teve uma ideia, não quer dizer que a sua deve ser 100% diferente. Isso porque o familiar, o similar, faz com que os usuários se sintam em casa, segundo Tross, o que diminui a curva de aprendizado – e também a irritação dos seus clientes no caso de não conseguirem identificar como mexer no seu produto e nunca mais voltarem a ele por falta de paciência. Ter um design inovador é sempre uma boa ideia, mas ele deve ter um propósito claro e não ser criado apenas para ser diferente.