Como a área de finanças vê a tecnologia? CFO da Sanofi responde

Victor Oliveira reconhece que departamento precisa avançar no uso de TI, mas que já muito foi feito no setor

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10:59 am - 14 de maio de 2018

Já não é mais novidade que a tecnologia ingressou com força total nas áreas de negócios. O movimento foi fortalecido após o avanço do uso de gadgets na vida das pessoas. Aguçadas pelo interesse pessoal, departamentos diversos passaram a demandar TI por terem mais conhecimento no tema e ainda em busca de competitividade.

A área Financeira está na lista. Talvez até uma das primeiras a ingressar na onda tecnológica, muito em função dos sistemas de gestão empresarial, os ERPs. O departamento começa agora, contudo, a enxergar além. É o que conta Victor Oliveira, CFO da farmacêutica Sanofi.

Victor Oliveira CFO da Sanofi no Brasil
Victor Oliveira, CFO da Sanofi

Ele lembra que a indústria é bastante regulada e a tecnologia ajuda no controle, sendo parte fundamental do negócio. “Não só isso, ela chegou para nos aproximamos do consumidor, que está mergulhando no digital”, comenta.
Com uma visão clara do potencial da tecnologia da Sanofi, Oliveira, que é par do CIO da empresa, reconhece que a área de Finanças precisa avançar no uso de tecnologias. “Meu departamento tem muito para se desenvolver em tecnologia, não só no nosso mercado de atuação, como em outros. Sou muito ligado à tecnologia e sempre vejo o que está acontecendo. Conversando com TI, vejo uma evolução rápida”, observa.

Para ele, inovar no setor é vital. “Temos de gerar inovação na área Financeira, como busca de automação e sistema para melhorias de análises. Quem não inovar hoje não sobrevive. Faço isso com meu time. A Sanofi é protagonista da transformação, buscamos criar maneiras de ser eficiente e todas as áreas estão nessa jornada”, completa.

Oliveira revela que o orçamento de TI para este ano saltou de 10% a 15% em comparação com o ano anterior e que uma parte dos investimentos será direcionado para otimizar a distribuição e a demanda de pedidos. “Com isso, vamos tornar os custos de distribuição mais competitivos, por entregarmos o produto certo, no lugar certo.”

Por ser uma indústria bastante regulada, o executivo relata que 2018 terá foco em compliance. Segundo ele, a empresa implementa agora um sistema para identificar a aprovação de pagamento e o recebimento de produtos, automaticamente.

O executivo entende que o futuro do setor será cada vez mais pautado em biotecnologia e nanotecnologia, grandes oportunidades para a empresa. E a área de Finanças estará lá, aproveitando o máximo potencial da tecnologia, assegurando bons resultados para toda a empresa.

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