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Com bandeira “redes à prova de futuro”, Furukawa prevê faturamento de R$ 750 milhões para 2016

A Furukawa, especializada na fabricação de soluções de cabeamento estruturado e redes ópticas, prevê otimismo para o segmento, apesar de desaceleração em investimentos por grande parte das empresas – inclusive provedoras de internet e operadoras, algumas das principais vertentes atendidas pela companhia.

Foad Shaikhzadeh, presidente da empresa para o Brasil e vice-presidente do grupo Furukawa Electronic, comenta que “apesar da situação do mundo estar complexa, a demanda por fibra ainda está muito alta”, conta o executivo, citando como exemplo a demanda por internet no mundo que é gigantesca e “continuará desse modo nos próximos anos”, prevê.

Nesse sentido, empresa leva consigo o slogan “redes à prova de futuro”, que deixa claro que a companhia pretende sempre inovar no ramo – e, inclusive, recentemente anunciou a produção nacional de duas primeiras linhas de equipamentos criadas a partir de tecnologia proveniente da aquisição da AsGa, no ano passado. Essa linha, inclusive, será um dos responsáveis pelo crescimento da receita, com produtos da linha de GPON (Gigabit Passive Optical Network), de acordo com o executivo.

Apesar da força que o slogan leva, a fabricante calcula crescimento um pouco mais modesto para este ano do que o previamente anunciado, devido especialmente à oscilação do dólar. “Quando fizemos a previsão, o dólar estava a R$ 4, e esse valor deve diminuir”, comenta o executivo, completando que o crescimento, portanto, deve ficar abaixo dos R$ 800 milhões anteriormente apresentados – algo em torno de R$ 750 milhões frente aos R$ 704 milhões do ano fiscal anterior, encerrados em março.

De acordo com o executivo, a demanda estimada para o mercado brasileiro este ano também diminuiu, passando de 5,2 mil km de fibra/ano para algo entre 3,8 milhões e 4 milhões de km de fibra/ano. Exemplo dessa desaceleração nacional, exemplifica Shaikhzadeh, é a fábrica da Furukawa no Brasil, que está operando com ocupação de 70% a 80% da capacidade.

Mas nem por isso há sinais de preocupação. “Apostamos na melhora do mercado brasileiro para o próximo ano”, sintetiza Shaikhzadeh. As fábricas da Argentina e da Colômbia continuam a todo vapor, com ocupação de 100% para os próximos meses, relata o executivo, ressaltando que as plantas são relativamente menores que a brasileira.

A empresa também investe fortemente em uma estratégia de exportação para incrementar o faturamento. “Temos planos de, em três anos, chegue em 50% a exportação”, comenta Shaikhzadeh.

Hoje, a japonesa, que está há 40 anos no Brasil, atua em três segmentos: broadand (que enbloba operadoras, utilities e ISPs), sendo esses responsáveis por 40% do faturamento; canais de distribuição de energia (30%) e exportações (30%).

Outro segmento que a fabricante também vislumbra possibilidades futuras é o de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês). “Dentro de dois, três anos, nosso principal objetivo é o conceito de IoT. Vejo como nova fronteira que iremos entrar e para isso precisa de plataformas e radio que devemos lançar em 2017 ou 2018”, encerra Shaikhzadeh.

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