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Claro, Embratel e SLC Agrícola testam soluções de 5G no agronegócio

As operadoras Claro e Embratel selaram uma parceria com a SLC Agrícola para testar o 5G no agronegócio, com objetivo de elevar a produtividade e o uso de recursos naturais pelo setor. O acordo anunciado nesta quinta-feira (24) resulta em um projeto piloto na Fazenda Pamplona, na cidade de Cristalina-GO, e envolve a implantação da rede 5G standalone.

A iniciativa servirá como caso de uso e modelo de boas práticas para atender às necessidades dos produtores rurais. Nesse sentido, as novas soluções e criadas pelas empresas envolvidas serão implementadas na propriedade da SLC, uma empresa agrícola que possui 16 unidades de produção espalhadas pelo país com culturas de algodão, soja e milho.

A ideia é explorar o potencial do 5G por meio da integração de sensores e drones ao maquinário, com intuito de ampliar a capacidade analítica dos produtores graças à baixa latência e alta velocidade da tecnologia. Outro benefício é a aplicação de soluções de análise e processamento de dados para prevenção de pragas, uma vez que o 5G permitirá transmissão instantânea de centenas de imagens em alta resolução. Além disso, essa digitalização deve gerar condições mais sustentáveis do uso de recursos, como energia e água.

Leia mais: As lições da transformação digital no agronegócio

Para tanto, Claro e Embratel instalaram uma rede 5G Stand Alone, utilizando rede de acesso e núcleo móvel da Huawei, na propriedade da SLC. A tecnologia opera na faixa de 3.5GHz, com 100 MHZ de largura de banda, com licença experimental cedida pela Anatel.

“O projeto-piloto na Fazenda Pamplona (GO), apoiado em conectividade 5G Stand Alone (SA), trará oportunidades e benefícios ainda pouco explorados nas áreas de automação e robótica, além do uso de imagens em alta resolução na agroindústria”, declarou João Aranda, coordenador de Serviços de TI da SLC Agrícola. A expectativa, segundo ele, é que a tecnologia permita o uso de algoritmos em nuvem e inteligência artificial, trazendo ganhos de eficiência operacional e produtividade nas fazendas.

“Nossa expectativa é de que as vantagens da baixa latência e o processamento em tempo real do 5G permitam o uso de algoritmos em nuvem e inteligência artificial, trazendo ganhos de eficiência operacional e produtividade em nossas fazendas, assim como em todo ecossistema do agronegócio”, afirma João Aranda, coordenador de serviços de TI da SLC Agrícola.

Para Adriano Pires, diretor de vendas da Embratel, os dados são o motor dos negócios do futuro. “A quantidade de dados disponível nos dias de hoje é enorme e processá-la instantaneamente permite que o produtor reaja em tempo real, tornando as suas operações mais previsíveis”.

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