O cenário industrial e varejista atual demanda o desenvolvimento de pontos de distinção entre as marcas, o chamado diferencial competitivo. Neste contexto, o papel dos gestores é identificar o benchmarking da marca, tarefa nada fácil, já que exige alto conhecimento interno e aguçado senso holístico de mercado.
A análise é de Pedro Henrique Schmitt, Consultor de Business Intelligence da BIMachine, fabricante brasileira de BI e BA.
“Chegar a um alto nível de conhecimento dos processos internos para alinhá-los aos objetivos da empresa passa pelo empoderamento de gestores, os quais podem ser municiados com dados para tomadas de decisão mais assertivas. Isto, além de facilitar a compreensão do legado da empresa, viabiliza a identificação da posição atual da marca frente ao mercado”, afirma o consultor.
Para ele, o ponto inicial para a descoberta do diferencial competitivo reside nos dados.
“Quando se utiliza inteligência analítica para investigar, entender e prever cenários, as respostas começam a aparecer”, destaca Schmitt, que traz exemplos de diferenciais competitivos, suas aplicações práticas, e de como o BI pode auxiliar na conquista do melhor negócio:
“E quanto maior a expertise agregada à análise dos dados, maior será o grau de assertividade para embasamento de ações, estratégias e decisões”, destaca Schmitt. “Mas isso é só a ponta do iceberg: as possibilidades de inserir o poder da análise de dados ao incremento do diferencial de marcas e consequente aumento de vendas são imensas, abarcando diferentes cenários, visualizando diferentes perfis e comportamentos, avaliando a performance da marca em perspectivas variadas”, complementa.
Com tudo isso, segundo o consultor, é possível refinar a gama de produtos e desenvolver diferenciais específicos para cada linha, de forma personalizada. Ou, ainda, elaborar soluções que atendam mais um perfil de cliente, tornando a operação escalável. Essas ações já são realizadas dentro de uma perspectiva experiencial clara e objetiva, onde o protagonista é o colaborador com feeling voltado ao business, demandando seu tempo para analisar e agir sobre os dados.
“Oportunizar que o conhecimento adentre a empresa é usufruir de novas perspectivas sobre o negócio e ampliar as ferramentas de crescimento. O Business Intelligence é um dos agentes transformadores que está qualificando os processos decisórios”, salienta o especialista. “A melhor forma de explorar o diferencial competitivo é demonstrando aquilo que coloca determinada marca, produto ou serviço em outro patamar. Seja qual for o diferencial, é importante potencializá-lo com à análise de dados para colher frutos ainda mais vistosos”, finaliza.
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