Anda difícil passar um dia sem comentar a rede social TikTok no noticiário. A polêmica mais recente envolvendo o serviço são os ataques do CEO do TikTok, Kevin Mayer, ao concorrente Facebook. De acordo com o executivo, a empresa de Mark Zuckerberg tenta destruir o aplicativo com “ataques malignos”.
O executivo que trocou a Disney pelo aplicativo chinês fez sua primeira manifestação pública desde que assumiu o cargo. E partiu para o ataque para defender o aplicativo, que anda na mira das autoridades norte-americanas por conta de suas políticas do uso de dados.
Para Mayer, a ausência do TikTok deixaria os anunciantes com poucas opções novamente, chamando o Instagram Reels de produto “copycat”. A expressão em inglês significa algo como uma imitação. O CEO do TikTok ainda lembrou que o Facebook “fracassou rapidamente” com um app semelhante, o Lasso.
Não é de hoje que o Facebook é criticado por copiar recursos de concorrentes. Um exemplo são os stories, bastante semelhantes ao formato lançado pelo Snapchat. Assim, a entrada do TikTok volta a jogar esse tipo de acusação nos holofotes.
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“No TikTok, nos abraçamos a competição”, disse Mayer. “No entanto, vamos focar nossas energias na concorrência justa e aberta a serviço de nossos consumidores, no lugar de ataques maliciosos de nosso concorrente – o Facebook – disfarçados de patriotismo e direcionados para pôr fim à nossa presença nos EUA”, disparou o executivo.
O crescimento do TikTok durante a pandemia fez com que o aplicativo da chinesa ByteDance tenha se tornado uma ameaça real para os serviços sociais de Zuckerberg nos EUA e em vários outros lugares do mundo.
Há algumas semanas, a rede social aceitou anúncios da campanha de Donald Trump criticando o app chinês. Segundo as peças veiculadas no Facebook, o TikTok espiona milhões de usuários nos Estados Unidos. Entretanto, a empresa de Mayer nega as acusações. Mesmo assim, tem feito um esforço para mudar sua imagem de “empresa chinesa” no mercado norte-americano.
De acordo com seu CEO, o TikTok pretende investir mais de US$ 200 milhões em criadores de conteúdo nos EUA, com potencial de criação de mais de 10 mil empregos. Com informações do Financial Times.
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