O termo multicloud tem ganhado espaço no mercado de Tecnologia da Informação (TI). Diante da explosão do uso de cloud computing – mercado que deverá crescer 17,3% em 2019, totalizando US$ 206,2 bilhões, acima dos US$ 175,8 bilhões em 2018, segundo o Gartner -, empresas estão em busca de ferramentas para gerir aplicações.
É onde diversos players do setor têm se posicionado. Um deles é a CenturyLink, provedora norte-americana de telecomunicações, que chegou ao Brasil em 2017 após a aquisição da Level 3, em negócio de US$ 34 bilhões. A empresa está instalada no Brasil com três data centers – Cotia (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR).
Mais do que serviços de colocation e armazenamento em sua infraestrutura de data center, a empresa está focando em soluções para administrar ambientes de multicloud. A diversificação das ofertas faz parte da estratégia de crescimento da companhoa, que fechou 2017 com uma receita de R$ 1 bilhão no mercado brasileiro, crescimento de 11,1% sobre os R$ 900 milhões de 2016.
A aposta é na plataforma CAN (Cloud Application Manager), desenvolvida para gerenciamento de aplicações e otimização da nuvens (pública, privada ou híbrida). Segundo a empresa, o Cloud Application Manager visa ajudar as empresas a automatizar a implementação de aplicações, distribuir cargas de trabalho por meio de ambientes operacionais díspares e otimizar custos no decorrer do tempo.
Yuri Menck, Gerente de Marketing e Comunicação, diz que a empresa tem se posicionado como uma verdadeira camada de gestão confiável para empresas. Um exemplo apontado pelo executivo é a busca pela conformidade com o GDPR, nova lei de proteção de dados decretada pela União Europeia, que tem atraído clientes para a CenturyLink.
Energia
Mais do que diversificar portfólio e estar antenada às novidades do mercado, a CenturyLink (neste caso ainda como Level 3) apostou fortemente no fortalecimento da sua infraestrutura.
Há três anos, a companhia criou uma subestação de energia no seu data center de Cotia, interligada por duas linhas independentes de energia à subestação da fornecedora de Jandira (SP) – cidade vizinha -, redundante e integrada ao Sistema Elétrico Nacional do Brasil.
A estrutura recebe diretamente a entrada de energia em regime de alta tensão (88/138kV), realizando nas dependências do data center da Level 3 a conversão de energia para consumo interno.
A subestação tem capacidade para 20MW de potência, o que representa 25% da demanda de toda a cidade de Cotia, que consome uma média de 78MW por ano, segundo dados da Secretaria de Energia de São Paulo.
“O mais importante é ter energia disponível no data center. E isso nós temos”, garantiu Heubert River, gerente de operações data center da CenturyLink no Brasil.
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