BS2 anuncia vertical de negócios com foco em Banking as a Service
Fintech mira mercado em expansão e promete APIs padronizadas e escaláveis. Breno Guelman foi promovido a diretor da nova área
O BS2, banco digital com atuação focada no público PJ, anunciou uma nova unidade de negócios dedicada a oferta de APIs. Chamada de BS2 as a Service, a vertical vai disponibilizar todas as soluções do banco através de APIs padronizadas e escaláveis.
Na prática, o novo negócio vai permitir aos clientes e parceiros do BS2 oferecer produtos e serviços bancários para seus clientes dentro das suas próprias plataformas. A estratégia mira um mercado em expansão, uma vez que o Banking as a Service cresce na esteira da transformação digital de mercados e empresas.
“Nos próximos anos teremos uma forte demanda de soluções financeiras que vão além da conta digital (BaaS tradicional). O consumo de soluções financeiras no canal de preferência do cliente, mais conhecido como Embedded Finance ganha cada vez mais força e queremos ser referência no Brasil”, explica Breno Guelman, diretor de BaaS do BS2.
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O BS2 as a Service também acontece depois de a empresa identificar na área de Digital Cash Management uma crescente demanda de empresas precisando oferecer serviços e produtos financeiros aos seus clientes finais. Baseado em sua própria estrutura e experiência, o BS2 ampliou sua oferta, que antes contava apenas com jornada de pagamentos, para a nova área com a proposta de oferecer APIs para crédito, câmbio e seguros, além de pagamentos/recebimentos (Pix, TED, Pagamentos, boletos e conta corrente).
“Já vínhamos há algum tempo evoluindo nossa solução de digital cash management e conseguimos escalar este negócio com lastro na estabilidade e confiabilidade que oferecemos em nossa entrega. O que vamos fazer agora é disponibilizar aos nossos clientes toda esta expertise desenvolvida internamente”, explica Marcos Magalhães, CEO do Banco BS2.
Em 2022, as transações da área de Digital Cash Management do BS2 tiveram um crescimento de 162% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 105 bilhões. Em dezembro passado o banco afirma ter alcançado uma participação de 9,2% de todos Pix P2Bs (transações de pessoas para empresas) realizados no Brasil.
A expectativa do BS2 é que a sua nova área contribua para um incremento entre 20 e 30% na receita do banco. O executivo Breno Guelman foi promovido a diretor de BaaS. Completam o time novas contratações com larga experiência no setor: Gustavo Siuves assume como superintendente comercial de BaaS e Alessandro Ichikawa como gerente comercial de Digital Cash. Stephany Colantonio atuará como superintendente de Produtos.
“É uma área que nasce a partir de uma demanda do mercado. Com um time experiente e com cabeça de fintech, mas corpo de banco”, finaliza Guelman.