Brasil registra avanço de 44% no número de ciberataques via malware

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1:52 pm - 20 de outubro de 2017
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O Brasil registrou aumento de 44% no número de ciberataques no terceiro trimestre deste ano, comparado com o segundo. A conclusão é do Relatório da Segurança Digital, divulgado pelo DFNDR Lab, laboratório especializado em cibercrime.

A primeira edição do estudo revela que o número de cibercrimes efetuados via malware cresceu 49% no período, passando de 3,74 milhões para 5,58 milhões. Já os ataques via links maliciosos avançaram 44%: de 45,72 milhões no segundo trimestre para 65,78 milhões no terceiro. A situação pode ficar ainda mais preocupante, já que a empresa prevê que esse índice de ataques via links maliciosos cresça 70% no último trimestre, chegando a 112 milhões.

Emílio Simoni, diretor do DFNDR Lab, explica que hackers apostam em golpes que podem ser facilmente compartilhados nas redes sociais para ganharem escala com velocidade. O executivo destaca que empresas e governos foram, historicamente, alvos preferenciais de hackers por possibilitarem ganhos expressivos e acesso a informações valiosas, mas sempre possuíram melhores defesas que o cidadão comum. “Ao atacar diretamente as pessoas, cibercriminosos diminuem o risco de serem expostos ou presos, mas precisam atacar em grande escala para serem lucrativos. Por isso há tantos golpes na internet”, diz.

Principais ameaças

Na categoria de links maliciosos, as principais formas de ataques foram: publicidade enganosa (Bad Ads) (35% de todos os ataques) e golpes compartilhados via aplicativos de mensagens (830% de crescimento). Já dentre os cibercrimes efetuados via malware, os mais comuns foram: simulações de apps existentes que, após download, cadastram o usuário em serviços pagos de SMS (3.5MM de ocorrências) e cópias de aplicativos reais que, após instaladas, realizam a exibição ilegal de anúncios (1.4MM de ataques).

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