Brasil foi país que mais cresceu em volume de encomendas em 2020, aponta relatório

Volume de encomendas no país ultrapassou um bilhão pela primeira vez, com aumento de 46% em relação ao ano anterior

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2:35 pm - 18 de novembro de 2021
e-commerce encomenda Reprodução/Shutter Stock

O Brasil foi o país que experimentou o maior crescimento no volume de encomendas em 2020 em relação ao ano anterior, revelou o Pitney Bowes Parcel Shipping Index. Divulgado nesta semana, o relatório mede o volume e os gastos de remessas business-to-business, business-to-consumer, consumer-to-business e consumer-consigned de 13 mercados ao redor do mundo.

Segundo o índice, o volume de encomendas no Brasil ultrapassou um bilhão pela primeira vez, atingindo 1,2 bilhão em 2020. O resultado representa um aumento de 46% em relação aos 0,85 bilhões registrados no ano anterior. Estados Unidos, com 37% de crescimento, e Reino Unido, com 33%, foram, respectivamente, o segundo e terceiro colocados da lista.

O índice registrou ainda que o Brasil teve sua receita por encomenda com a maior taxa de declínio, em -22% ano a ano. Além disso, os Correios diminuíram sua participação no mercado de receita em 15 pontos percentuais, com um declínio de participação na receita de 27% CAGR 2014-2020.

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Em um ano marcado por aquecimento do e-commerce no contexto da pandemia da COVID-19, o Pitney Bowes Parcel Shipping Index constatou que o volume global de encomendas atingiu 131,2 bilhões em 2020. Isso equivale a 4.160 encomendas enviadas por segundo, ou um aumento de 27% ano a ano. Foram geradas 34 pacotes por pessoa, em média.

A China continua sendo o maior mercado em volume, com o número de encomendas chegando a 83,4 bilhões em 2020 ou 2.643 encomendas enviadas a cada segundo. A China deve se tornar o primeiro país no Índice a atingir 100 bilhões de pacotes em um ano, o que provavelmente acontecerá em 2021.

A receita de encomendas de transportadoras aumentou em todos os 13 países em 2020, atingindo coletivamente US$ 429,5 bilhões, um aumento de 22% desde 2019. O índice reúne dados de Estados Unidos, Canadá, Brasil, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Noruega, Suécia, China, Japão, Austrália e Índia.

Olhando para o futuro, o índice estima que o volume de encomendas pode chegar a 232 bilhões ou até 303 bilhões em 2026. O resultado mais provável é que o volume de encomendas dobrará nos próximos cinco anos. Com isso, chegará a 266 bilhões em 2026 com uma taxa de crescimento anual de 8% a partir de 2021- 26.

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