Depois da explosão do digital, que tornou o mundo altamente conectado e móvel, os universos pessoal e corporativo sofreram ciberataques com mais intensidade e sofisticação, considerados o ônus da nova era. Não por acaso, a BlockBit, empresa global de cibersegurança, cresceu 40% no ano passado, com estimativa de triplicar o feito em 2017.
Ainda que o mercado em que atua seja promissor nesse momento, a BlockBit Brasil (e muitas empresas) deparou-se com momentos difíceis em razão das incertezas político-econômicas que assolaram o País. Mas, segundo Cleber Ribas (foto), vice-presidente de Vendas da BlockBit Brasil, a empresa aproveitou para rever estratégias e cavar oportunidades.
De acordo com o executivo, a grande virada foi apostar na rede de canais. Dessa forma, pulverizaram a atuação por todo o território nacional. “E muito mais do que isso. Ao ampliarmos nossa carteira de parceiros, de apenas 12 para 133, um crescimento de mais de 1000%, demos oportunidades a pequenos integradores, que trabalham focados em pequenas e médias empresas, o que possibilitou expandirmos nossa presença também nesse nicho”, explica Ribas.
A empresa trabalhava em um modelo híbrido, com 80% da operação focada em vendas diretas e 20% por meio de canais. Hoje, essa proporção foi invertida. O que impera são as vendas realizadas por parceiros de negócios. Até o final do ano, Ribas quer totalizar 200 canais. “E nosso objetivo é tornar todas as nossas vendas exclusivamente por canais”, revela.
O empenho em buscar parceiros de variados portes motivou a empresa a criar kits de segurança, com preços competitivos e muito fáceis, diz Ribas, de serem implementados. “Dessa forma, podemos atender rapidamente e com qualidade a pequenos integradores que estão no front das PMEs”, revela.
Foi assim que no momento de turbulência econômica, a BlockBit pulverizou a atuação, conquistou novos mercados, com perfis diferenciados de clientes, e pôde oferecer cibersegurança a um nicho que precisa de proteção de qualidade a preços competitivos.
A grande arma da BlockBit no momento é o BlockBit VCM (Vulnerability and Compliance Management). A solução é uma plataforma de gerenciamento de ativos de TI, capaz de analisar mudanças em configurações, hardening, patches, vulnerabilidades e políticas de conformidade.
De acordo com Ribas, o BlockBit VCM vai além da simples detecção de falhas e pode controlar e monitorar SLAs para a resolução das lacunas identificadas, determinar qual técnico será encarregado de corrigir a falha e acompanhar sua resolução.
“A tecnologia mostra informações com uma visão gerencial, analisando múltiplos dispositivos, redes e suas interconexões. Dessa forma, permite aos gestores visualizar como e em que extensão sua infraestrutura carrega falhas”, explica o executivo. “Tudo isso, sem a necessidade de instalar qualquer outro software para realizar varredura, como acontece com outros produtos no mercado”, gaba-se.
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