BlaBlaCar chega a 30 milhões de caronas e 8 milhões de viajantes no ano
Plataforma anuncia que deverá expandir operação de 2020 para mais cidades do interior do país
A plataforma de caronas BlaBlaCar chega ao seu quarto ano de operação no Brasil nesta semana e anuncia que já atingiu 30 milhões de caronas realizadas. Só em 2019, 8 milhões de viajantes utilizaram a plataforma.
Para 2020, anuncia, a meta é dobrar o número de caronas, aumentar a presença em cidades do interior do país e integrar passagens de ônibus à plataforma em parceria com empresas do setor.
Atualmente, a BlaBlaCar atua em 2.700 cidades brasileiras. No estado de São Paulo, ela tem o trajeto com maior número de viagens, que vai da capital até Campinas. A economia gerada nesse trecho, avalia a companhia, é suficiente para encher 12.600 tanques de combustível de um carro popular, ou para pagar 145 mil pedágios.
Em comparação com o mesmo período de 2018, o estado de São Paulo teve um aumento de 162% no número de caronas. O Brasil é, hoje, o mercado com crescimento mais rápido da plataforma e o terceiro maior no mundo em volume de viagens.
De acordo com Ricardo Leite, diretor geral da empresa no Brasil, mais da metade dos usuários (60%) afirma que utiliza a plataforma para “ver amigos e família com mais frequência devido às economias proporcionadas pelas caronas”.
Leite avalia que no próximo ano a BlaBlaCar deverá impulsionar seu projeto para cidades menores, com opções limitadas de transporte.
São Paulo usa mais a BlaBlaCar
Como citado pela plataforma, São Paulo é a cidade com o maior número de caronas. O ranking ainda tem Rio de Janeiro (2º), Porto Alegre (3º), Florianópolis (4º) e Curitiba (5º).
No estado de SP, 3 milhões de caronas foram oferecidas no último trimestre (130% de crescimento ano a ano). Os principais eixos a partir da capital são entre Campinas, São José do Campos, Taubaté, Caraguatatuba e Sorocaba.
O perfil do usuário (nacional) da BlaBlaCar é menor que 35 anos (62%). Os maiores de 35 anos representam 38% da plataforma. Já no lado dos motoristas, a média é menor entre os que tem que 35 anos (40%) e maior acima dessa idade (60%).
