Big data social auxilia cidades em importantes decisões

Big data e analytics surgem como importantes aliados para o conceito de cidades inteligentes – aquelas que utilizam tecnologias para desenvolver soluções inovadoras que melhoram os serviços prestados à população. Quem já percebeu isso é o governo norte-americano que, ainda sob comando do ex-presidente Barack Obama, implementou um sistema de análise de dados para projetos públicos.

A plataforma, no caso, foi desenvolvida pelo brasileiro Ricardo Cappra, cientista de dados que lidera um time de especialistas em distintas disciplinas, como matemáticos, estatísticos, cientista da informação, programadores e analistas de negócios. O objetivo é ajudar empresas, organizações e pessoas na construção e gestão de projetos estratégicos de inteligência de dados ebusiness analytics.

“O governo americano usa nosso método de estruturação de dados de big data social. Desenvolvemos uma metodologia que coleta, qualifica e organiza informações dentro de um modelo de analytics mais rápido para ser analisado” afimou Cappra ao IT Forum 365, após sua participação em debate na Campus Party, nesta sexta-feira (03/02).

Os dados vêm desde informações publicadas pelos próprios cidadão nas redes sociais e até mesmo em buscas no Google. “Criamos um modelo que cruza tudo isso”, conta.

O cientista de dados comenta que as pessoas geram muitos dados na internet e, por isso, é possível coletar, qualificar e organizar todas essas informações para utilizar a favor da própria sociedade. Um caso prático é o mapeamento de opiniões sobre transporte público, o que permite uma análise consistente que auxilia as autoridades a tomarem decisões de forma efetiva. “O cruzamento dos dados traz grandes descobertas sociais.”

“Se torturar dados de forma inteligente, conseguimos fazer com que ele confesse coisas importantes para decisões melhores”, brinca Cappra, que afirma também que, para ter uma cidade inteligente, é preciso ensinar algo a ela – ou seja, às máquinas.

Com o projeto, Cappra mantém equipe dividida entre Brasil e EUA. Agora, um dos focos é ampliar a metodologia para projetos locais. “Não tem nenhum projeto no Brasil, mas dá para usar perfeitamente. São os mesmos dados”, afirma.

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