Participar de um ambiente gerador de conhecimento e que favorece a aceleração da inovação é o principal fator de atração de empresas para residirem no BH-TEC ― Parque Tecnológico de Belo Horizonte. Juntas, as cerca de 17 empresas alojadas no local faturam cerca de R$ 100 milhões por ano.
Criado em 2005, o BH-TEC teve seu primeiro edifício institucional inaugurado em 2012, ocupando uma área de 80m² em um terreno de quase 600m². O parque é resultado da parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Governo do Estado de Minas Gerais, Prefeitura de Belo Horizonte, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG) e Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG).
Além de abrigar empresas das áreas de biotecnologia, tecnologia da informação, meio ambiente, engenharia eletrônica e também uma consultoria em gestão, o parque comporta ainda dois centros de tecnologia da UFMG: o CTNano, com foco no desenvolvimento de produtos, processos e serviços a partir de materiais de estrutura nanométrica, e o CTVacinas, criado para desenvolver e produzir vacinas.
Segundo Ronaldo Pena, diretor-presidente do parque tecnológico, o BH-TEC é fundamental para o desenvolvimento econômico da cidade e, consequentemente, do País. “Há um consenso mundial de que o caminho do desenvolvimento é por meio da inovação e os parques, neste sentido, são essenciais para acelerar a inovação”, pontua. “Governos do mundo todo investem e batalham para que essa aglomeração de empresas inovadoras em parques seja importante para o desenvolvimento econômico sustentável”, acrescenta.
Em julho de 2018 está prevista a inauguração do segundo prédio do centro de nanocarbono, construído por meio de recursos providos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Petrobras. Além deste, estão previstos outros projetos de expansão, mas no modelo de concessão. Ou seja, novos prédios deverão ser construídos pela iniciativa privada.
Ainda de acordo com Pena, o terreno do BH-TEC possui espaço para até 13 edifícios na chamada Zona de Concessão. “Optamos por um modelo inédito no Brasil, mas comum nos Estados Unidos”, comenta o executivo referindo-se ao modelo conhecido como BOT, da sigla em inglês para Construir, Operar e Transferir.
Isso significa, segundo regulamentação definida pela UFMG, que um parceiro imobiliário, selecionado por licitação pública, construa e opere cada edifício por um prazo total de 30 anos e, depois, transfira a posse para a universidade. Desse momento em diante, a instituição receberá integralmente a renda dos aluguéis das empresas instaladas no parque.
Ainda em busca de um parceiro imobiliário, a construção do novo edifício do BH-TEC será um salto importante na capacidade do parque em receber mais empresas de tecnologia, contribuindo em sua missão de construir iniciativas que aceleram a inovação da sociedade local e o fomento do empreendedorismo tanto em Belo Horizonte como em todo o Estado de Minas Gerais.
Mais da metade (69%) das empresas brasileiras dizem já ter alguma iniciativa em IA tradicional…
Entre os líderes de TI brasileiros, 77% têm a perspectiva de manter ou crescer o…
Durante o IT Forum Trancoso, as discussões sobre sustentabilidade estão diretamente ligadas à evolução de…
A Inteligência Artificial generativa está em todas as rodas de discussão de TI parece que…
A operadora Vivo deu detalhes essa semana de um projeto que usa a frequência de…
Semanalmente, o IT Forum seleciona as principais oportunidades para aqueles que buscam aprofundar seus conhecimentos…