Banco digital Will Bank recebe aporte de R$ 250 milhões

Aporte é liderado por fundo de Private Equity da XP e pela gestora Atmos Capital e será usado para apoiar crescimento da fintech

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4:44 pm - 12 de julho de 2021
Will Bank

O banco digital Will Bank anunciou nesta segunda-feira (12) que recebeu um aporte de R$ 250 milhões de um grupo de investidores liderado pelo fundo de private equity da XP e pela gestora Atmos Capital. O montante será utilizado para reforçar o balanço da companhia, investir no desenvolvimento de novas linhas de produto e apoiar o crescimento da fintech.

No ano passado, a empresa alcançou R$ 500 milhões em receita, o dobro do registrado ano anterior. Além disso, o banco segue despontando na região Nordeste, que concentra metade de seus clientes. Fundado em 2017 sob a marca Meu Pag!,  pela família Piana e por Felipe Felix, o Will alcança mais de 1,7 milhão de cartões.

Felipe Felix, co-fundador e CEO da companhia, diz que o banco digital tem grande parte dos funcionários nas áreas de tecnologia e dados, o que dá “agilidade e flexibilidade para desenvolver novos produtos e melhorias.”

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Para Chu Kong, head do fundo de Private Equity da XP, o investimento é uma oportunidade de ingressar no mercado de alto crescimento dos bancos digitais, que vem democratizando o acesso ao sistema financeiro. “O will se destaca por contar com um forte e experiente time de gestão, com profundo conhecimento do seu público-alvo”.

A rentabilidade da fintech, segundo Erik Lassner da gestora Atmos Capital, deve-se ao alto índice de crescimento orgânico de clientes, impulsionado pela qualidade do produto e posicionamento da marca. O banco digital estima que uma grande parcela dos clientes will não tinham cartão de crédito quando teve seu crédito aprovado.

A negociação é fruto de uma parceria entre o XP Private Equity e a Atmos Capital, que celebra seu primeiro investimento em uma empresa de capital fechado. O Will Bank contou com assessoria financeira do Banco Credit Suisse. Prestaram apoio jurídico os escritórios Pinheiro Neto, pelo lado da companhia, e Mattos Filho, pelos investidores.

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