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AWS lança tour para fomentar startups na América Latina

AWS deu início, na última sexta (8), a uma série de eventos na América Latina voltada ao ecossistema de startups. Chamado AWS Startups Tour, terá uma temporada até o primeiro semestre de 2023 em oito cidades da região e é exclusiva no mundo.

Paulo Ribeiro, head de marketing de startups Latam da AWS, disse que a companhia está há anos desenvolvendo uma área especializada 100% nas startups, em marketing, prospecção, desenvolvimento, entre outros. Além disso, possui programas de crédito, de conexões e capacitação.

“A ideia do evento é a conexão que podemos proporcionar para as startups não apenas conhecerem as nossas tecnologias, mas para colocá-las em contato com mentorias, investimentos e outras startups”, disse Paulo em entrevista ao IT Forum. A próxima cidade que receberá o tour será Buenos Aires.

Panorama para startups

Esteve presente também Rubens Devito, diretor de arquitetura de soluções AWS. Ele iniciou sua palestra dizendo que no início da nuvem, os grandes diferenciais eram ser ágil e escalável. Mas, hoje, todas as empresas têm essa capacidade.

“Ser ágil e ser escalável é o básico. O que diferencia a tecnologia é a maneira que você lida com os seus dados e o que pode oferecer a partir daí. Inteligência Artificial e machine learning são os divisores de água”, alertou.

Para o especialista, as startups que estão começando podem começar com um data lake que concentre as informações de diferentes fontes para que uma equipe responsável faça a análise. “O problema é que tem startup que para aí. Quando começa a escalonar, outras equipes precisam estar perto do time técnico para as análises”, comentou Rubens.

Nesses casos, o recomendado pelo especialista é o data mesh, uma arquitetura de dados descentralizada, para que diversas áreas possam conversar e transformar os dados como produto, acesso comum e governança.

Além disso, Raul Renteria, CTO da OLX Brasil, falou sobre liderança e diferenciais nas equipes. Para ele, o time deve ter senso de entendimento de que o desafio faz parte da jornada, além do líder ser claro sobre o que quer e sobre o propósito da empresa.

“A composição da equipe deve ter balanço entre sênior e júnior. Os mais jovens, por exemplo, têm a curiosidade, desejo de tentar e menos medo de errar. E isso ajuda todo o time, para que não percam a vontade de tentar novas ideias”, frisou Raul.

Sobre os desafios de atrair e reter talentos, ele também falou sobre algumas diferenças de perfil. Enquanto aqueles que estão no início da carreira tendem a olhar para as companhias que tenham oportunidade de desenvolvimento e crescimento, os sêniores buscam desafios técnicos que não encontrarão em outras empresas.

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