A Avira, fornecedora de soluções antivírus, distribuídas no Brasil pela Nodes Tecnologia, anunciou a atualização da sua linha de produtos corporativos e com foco no combate ao ransomware a partir do uso da inteligência artificial. Segundo a empresa, as melhorias visam facilitar que as organizações empresariais possam manter seus dados críticos protegidos das ameaças cibernéticas por meio de detecções ultraleves, que consomem menos recursos de computador.
A linha corporativa 2019 é composta pelas soluções Avira Business Home, Avira Antivirus Pro, Avira Antivirus Server, Avira Antivirus for Endpoint, Avira Antivirus for Small Businessm, Avira Exchange Security, Avira Managed Email Security e Avira Educational.
Como foco no combate ao ransomware, as soluções Avira atende a um dos principais desafios das empresas: evitar que seus dados sejam sequestrados e criptografados pelos criminosos e que, depois, pedem resgaste em criptomoedas para liberar os arquivos. “Pagar o resgate não é garantia da devolução dos arquivos”, alerta Eduardo Lopes Freire, diretor da Nodes Tecnologia. “Não se pode acreditar na ‘honestidade” dos criminosos. Por isso, manter a rede corporativa protegida da ação do ransomware é a única coisa a fazer”, afirma.
De acordo Lopes Freire, as novas versões do Avira corporativo receberam melhorias para identificar processos suspeitos no ambiente computacional, tais como modificações no registro ou tentativas de alterar, criptografar ou excluir arquivos – todas as etapas típicas do ransomware. As soluções trabalham com um amplo conjunto de técnicas de detecção e aprendizado de máquina avançado para identificar e interromper um amplo portfólio de ameaças recebidas.
De acordo com a Avira, existem mais de 500 milhões de vírus exclusivos e ameaças relacionadas a malware no ciberespaço. Para detectar e com precisão esta enorme quantidade, é necessário que os produtos antivírus tenham um banco de dados muito grande ou uma significativa capacidade de memória para alcançar um alto nível de detecção.
Como este número continua crescendo exponencialmente, os produtos de segurança que dependem de detecções de assinaturas tradicionais não conseguem atender a este desafio. “As atuais ameaças atuam na inicialização dos computadores e dispositivos móveis, consumindo memória RAM e sobrecarregando os recursos do sistema enquanto trabalham para identificar malware”, acrescenta o executivo.
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