De acordo com a Grant Thorton, os setores que mais sofrem com ataques globalmente são os de finanças e tecnologia. Ambos apresentam as mais altas percentagens de empresas vitimadas em 2014 (26% cada) e também são os que mais reconhecem os riscos e problemas provenientes dos ataques cibernéticos.
A grande maioria das empresas de finanças (74%) veem nesse tipo de crime uma forte ameaça para seus negócios; e 55% das companhias da área de tecnologia pensam da mesma forma.
No entanto, de forma geral, poucas empresas compartilham dessa visão. Globalmente, apenas 12% dos negócios consultados reconhecem os ataques cibernéticos como um problema realmente relevante. No Brasil, esse índice é de 11%.
Por outro lado, consultados sobre se as empresas têm já implementada uma estratégia para seguridade cibernética, no mundo todo, pouco mais da metade (52%) das lideranças afirmam possuir um plano para prevenir e contornar o problema. No Brasil, essa porcentagem é de 44%.
A maioria das empresas com política de segurança cibernética tem como principal foco preservar seus clientes, sendo o vazamento de informações sigilosas, tanto pessoais quanto financeiras, o principal receio das organizações, de acordo com Ricardo Contieri, Diretor de Investigação de Fraudes da Grant Thornton.
A pesquisa também aponta os setores que mais possuem políticas de segurança: turismo (69%), saúde (66%), tecnologia (65%) e finanças (64%).