Akita é um guardião de Internet das Coisas que avisa se sua casa inteligente foi hackeada

As pessoas estão cada vez mais substituindo ferramentas domésticas comuns por alternativas conectadas à Internet, no que chamamos de IoT (Internet of Things, ou Internet das Coisas, em português). A conveniência que isso oferece tem uma desvantagem bastante considerável, já que nos últimos anos, os dispositivos de internet das coisas foram alvos de ataques em todo o mundo formando botnets e contaminando a rede.

Muitos desses pequenos aparelhos não recebem atualizações de segurança e têm configurações padrão problemáticas e inseguras mesmo vindos de fábrica. Isso permitiu que hackers usassem malware como o Mirai para agrupá-los em redes de bots gigantescas.

Akita, um guardião de IoT

Destacado pelo TNW, um dos dispositivos de segurança de IoT que podem mudar esse cenário é o Akita, do HighIoT, de Tel Aviv.

Trata-se de um sistema de proteção contra invasões (IPS) orientado ao consumidor final, que se concentra em ameaças para a IoT domésticas.

O Akita se conecta a uma porta de rede local em seu roteador doméstico e ficará silenciosamente em segundo plano, procurando dispositivos comprometidos conectados na sua própria casa. Quando detecta um, ele entra em ação e imediatamente o desconecta da sua rede.

Blockchain e gig economy

O mais interessante da abordagem do Akita, porém, não é a tecnologia empregada para proteger o IoT, e sim o modelo de negócio por trás da companhia. O Akita trabalha com o que chama de “Guardiões do IoT”: uma legião de especialistas em segurança e desenvolvedores que dedicará seu tempo e seus recursos para construir perfis de ameaças.

Esses trabalhadores são pagos com um token digital. Quanto mais vezes um perfil for usado para proteger um usuário final (e mais perfis forem criados), maior será o pagamento. São desenvolvedores remotos.

O Akita aborda o problema de criar soluções para a legião de dispositivos IoT inseguros com uma combinação de tecnologia e modelo mais comentados no momento: blockchain e gig economy.

Contratos inteligentes apoiados em blockchain serão usados ​​para garantir que o pagamento adequado esteja sendo feito para que cada atividade geradora de renda ocorra. A empresa se destaca ainda por usar o modelo de negócios gig economy em segurança da informação.

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