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Agronegócio no Brasil já leva decisões para o digital, aponta pesquisa

Uma pesquisa da Grão Direto apontou tendências no comportamento e consumo digital daqueles que negociam digitalmente commodities. O estudo foi feito a partir da base de mais de 270 mil usuários da Grão Direto e reúne respostas de produtores, compradores e outros perfis comerciais de quem lida com o mercado agro.

O estudo revelou dados que dizem respeito à velocidade do fechamento dos contratos das negociações agrícolas, ainda, realizadas no tradicional. Neste quesito, 41,5% dos compradores fecham um negócio no mesmo dia, enquanto entre os produtores esse prazo tende a ser mais longo, com 34,6% deles levando até uma semana para conclusão de um contrato.

Leia também: Mercado de semicondutores vai desacelerar em 2023

“É um resultado condizente com a realidade, pois quem vende costuma avaliar mais o mercado antes de decidir fechar o negócio, o que pode levar dias. No entanto, o comprador, muitas vezes, tem demandas imediatas para suprir, por isso, normalmente, acaba decidindo a compra mais rapidamente”, observa Gabriela Felizardo, head de operações da Grão Direto.

Para todos os perfis pesquisados, os fatores que mais impactam no fechamento de uma negociação estão o prazo para pagamento, o preço do frete e a quantidade de sacas, em ordem de relevância. Entre as etapas do processo que mais pesam na decisão final estão a logística/entrega dos grãos, seguida pelo armazenamento e a gestão da nota fiscal. Além disso, 84% dos entrevistados relataram que usam o aplicativo para acompanhar o mercado em tempo real e, assim, tomar melhores decisões na hora de comprar ou vender.

Razões de uso

Sobre a motivação para o uso de tecnologia, não só aplicada ao agronegócio, mas em qualquer ocasião do cotidiano de quem atua com commodities agrícolas, o estudo mostra que, nos últimos 12 meses, 89,3% dos entrevistados realizaram transferências bancárias online. “Esses números fortalecem a percepção de que o digital já está presente na vida dos usuários, em diversos campos, independente do perfil de negociação e quem não aderir ao movimento desta era, vai ficar para trás”, explica a executiva.

O estudo identificou também uma tendência da compra online, em geral, com 51,9% dos que responderam ao questionário afirmando terem comprado algo em ambiente digital pelo menos 1 vez ao mês no último ano e destes, 63,2% eram produtores de grãos e 55,5%, compradores.

Plataformas digitais também são frequentemente usadas para acessar conteúdo e informações. Dos entrevistados, 67,8% re correm ao YouTube para buscar conhecimento, enquanto 61,9% leem textos na Internet. “A maioria dos participantes afirmou que vídeos e leituras digitais são formas prazerosas de adquirir novos conhecimentos”, conta a executiva.

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