Agibank passa a integrar consórcio do Real Digital

Fintech foi aprovada pelo Comitê Executivo Gestor do Banco Central para transacionar a moeda digital Drex em projeto piloto

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9:02 am - 11 de setembro de 2023
Imagem: Shutterstock

O Agibank agora participa do consórcio da Associação Brasileira de Bancos (ABBC) no projeto piloto do real digital, com o Comitê Executivo Gestor do Banco Central tendo aprovado a instituição para participar dos testes da versão tokenizada da moeda brasileira. A startup agora se junta a nomes como Banco do Brasil, Inter, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Santander, Nubank, Itaú Unibanco, Banco BTG, entre outros.

Batizada de Drex, a futura moeda digital terá o mesmo valor que o real físico, mas permitirá operações por meio de carteiras virtuais. Apesar de ser baseada na tecnologia blockchain, ela não terá variação de preço e será mais uma forma de fazer transações financeiras, integrando-se a uma nova categoria, denominada de CBDC (sigla em inglês para “moedas digitais do Banco Central”).

A proposta é que o consórcio disponibilize para as instituições participantes um ambiente que permita a utilização dos recursos para realização de testes de transações relativas à emissão, resgate e transferências dos ativos financeiros em Moeda Digital e tokens.

Dentro desse pacote, pretende-se realizar transações do Real Digital entre contas de reserva bancária, transação do depósito tokenizado do Real Digital entre clientes simulados, compra e venda de Título Público Federal na rede DLT do Real Digital, emissão de Moeda Digital Tokenizada, além da habilitação de transações na modalidade DvP. Também está previsto testes para a tokenização de um título de crédito de emissão privada com garantias em TPFs tokenizados, simulando a integração com o Sistema de Liquidação de Custódia e a liquidação em CBDC e/ou Real Tokenizado.

Real Digital e digitalização

De forma semelhante ao Pix, a expectativa é que o Drex incentive a inclusão da população em serviços financeiros mais digitalizados, democratizando o acesso em um setor até então restrito aos entusiastas do mercado dos tokens. Além de ser uma nova forma de ativo, espera-se que uma moeda em blockchain impulsione a criação de um novo ecossistema de serviços e produtos.

“Assim como a internet deu origem a inovações que jamais poderíamos ter imaginado em seu início, a expectativa é que o Drex pavimente o caminho para soluções financeiras revolucionárias, conceitos de negócios inéditos e modelos de interação econômica que ainda nem conseguimos conceber. De fato, ele simboliza o futuro da economia digital brasileira”, destaca Marcelo Oliveira, Diretor de Tecnologia do Agibank.

De acordo com o Banco Central, a primeira fase do piloto do Real Digital deve ser finalizada em maio de 2024. Porém, a moeda digital só poderá ser testada pela população na virada de 2024 para 2025.

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