Diante da alta do preço do diesel, algumas empresas estão pagando mais para encherem o tanque dos caminhões. Uma pesquisa da Agência Nacional de Petróleo (ANP), realizada em agosto, mostra que o preço médio do diesel S10 subiu de 3,453 reais para 3,459 reais. No Acre e Amapá têm os maiores valores, na casa dos 4,224 reais.
Com isso, a questão logística, que já é um dos problemas para a capacidade produtiva nacional, passa a ser um fator de retenção de negócios nas empresas, que cada vez mais buscam opções para encurtar as rotas de entrega sem deixar de atender a indústria. Atualmente, uma das alternativas para driblar a alta do diesel vem sendo o monitoramento remoto da frota.
A distribuidora Impersik, do Pará, que tem uma frota própria, usa de maneira estratégica o monitoramento da rota dos seus motoristas. A empresa instalou o aplicativo maxMotorista, desenvolvido pela Máxima Sistemas, nos smartphones e tablets para acompanhar o desempenho dos motoristas, dando maior fluidez nas entregas.
“Hoje, nossos caminhões retornam mais cedo para a empresa, o que permite concluir o acerto de caixa mais cedo. O processo da entrega foi simplificado, reduzimos a quantidade de ligações feitas para o motorista e conseguimos reduzir pela metade o tempo de fechamento de carga, antes demorava dois dias para fechar um carregamento e hoje conseguimos fechar praticamente no mesmo dia. Houve também 50% de redução do tempo de fechamento de carga”, explica Rodrigo Emin, diretor de TI da Impersik.
A busca por mitigação de gastos com combustíveis seguida da necessidade de vendas rápidas e entregas mais seguras também fez a distribuidora Atacado Central, do Mato Groso, investir em tecnologia para assistir com mais afinco a sua frota de caminhões. A empresa escolheu o maxMotorista, da Máxima, e o controle da rota é feito via internet, permitindo que o motorista realize rotas mais efetivas.
Segundo Pedro Backes, diretor administrativo da Atacado Central, algumas das melhorias percebidas com a implantação do maxMotorista é que, com o recurso de fiscalização, a empresa já vislumbrou até uma mudança na postura dos motoristas.
“Algumas das melhorias enxergadas com a implantação do maxMotorista é que com o recurso de fiscalização a gente já percebeu uma mudança na postura dos motoristas. Eles passaram a ter um comprometimento maior em virtude dessa fiscalização e nós conseguimos aumentar a quantidade de entregas diárias, por veículo, em 15%. Nossa média é de 100 entregas por dia”, diz Backes.
De acordo o especialista em logística, Fabricio Santos, trazer inteligência e eficiência com sistemas de segurança e novas tecnologias ajuda às distribuidoras a não pararem o seu processo de entrega mesmo diante de toda a adversidade ocasionada pela inflação dos combustíveis.
“A alta do combustível impacta no aumento do preço dos fretes, sem contar ainda que desencadeia em outras variáveis, como o preço do alimento e do transporte urbano. É uma roda que começa com a ampliação do custo de transporte e passa pelos custos de produção, finalizando no empresário, que não tem outra saída a não ser subir o preço do seu produto final para compensar todas estas inflações”, finaliza Santos, que também é gestor de oferta logística na Máxima Sistemas.
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