Acesso traz felicidade no DNA para estimular produtividade de funcionários

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2:33 pm - 01 de dezembro de 2015
Acesso traz felicidade no DNA para estimular produtividade de funcionários
Se falar de felicidade no trabalho não é algo simples. É quase que senso comum quando tal assunto surge remeter-se a algum exemplo norte-americano ou mesmo atribuir valores, falar de investimentos elevados, entre outros pontos. Um consenso em torno do tema é praticamente impossível, mas iniciativas não faltam e uma coisa é certa: isso precisa estar arraigado no DNA da corporação e ter patrocínio pesado da alta direção. Seguindo essa linha de raciocínio, parece que a Acesso, antiga Acesso Digital e terceira colocada no ranking Melhores Empresas para Trabalhar em TI 2015, conseguiu traçar um caminho de felicidade à sua maneira que tem dado certo e reflete em diversos aspectos da vida corporativa.

Como lembra a líder de RH da companhia, Gabrielle Teco, a diferença da Acesso ao olhar esse tema é que a empresa traz isso desde sua fundação, ou seja, surgiu com uma proposta de ter um ambiente no qual as pessoas se sentissem bem, felizes. “Sempre que falamos de nossa cultura, falamos sobre felicidade, porque isso nos motiva desde a fundação da empresa em 2007”, recorda, frisando que, qualquer iniciativa séria desse tipo não irá acontecer da noite para o dia, é preciso um plano e o desejo de criar esse ambiente.

E quando se fala em plano o que deve vir à sua mente em primeiro lugar são os investimentos necessários para que isso aconteça. E mais uma vez Gabrielle surpreende e avisa que um ambiente feliz nem sempre demanda grandes investimentos. “Em primeiro lugar, acreditamos que transformar pessoas é transformar a empresa. E podemos fazer isso por meio de conhecimento, visão de mundo, cultura”, defende.

Para exemplificar, a executiva cita o programa Olhando Além que tem como foco central ampliar a visão de mundo das pessoas e foi uma maneira encontrada até de tornar a cultura internar mais interessante. Na primeira fase, o programa atingiu um quarto dos funcionários e envolveu estudos, autoconhecimento, o papel da companhia e da pessoa na sociedade e houve inclusive a contratação de um historiador.

Já no segundo ano, a proposta foi formar grupos para estudar as melhores práticas utilizadas por países desenvolvidos e, na medida do possível, aplicá-las no trabalho. Nesse caso, houve um investimento na finalização. “O grupo que teve bom desempenho recebeu uma verba para ir até o país estudado e conhecer tudo na prática. Então, trabalhamos felicidade de maneira mais ampla”, conta.

Atividades desse tipo influenciam todo o comportamento da empresa e criam novas preocupações nos funcionários. São ações relativamente simples, mas que geram mais consciência e aumenta a reflexão sobre o papel e responsabilidade que cada um tem na sociedade. No total, Gabrielle conta que são mais de 23 programas que trabalham o equilíbrio entre resultado e ambiente agradável de trabalho.

Diversidade
Com um trabalho tão intenso, não é de se admirar que o bom ambiente permeia toda a companhia e reflete em aspectos que vão além da felicidade, como retenção e até diversidade. Para que tudo isso aconteça, contudo, Gabrielle afirma que é essencial que o RH tenha um papel estratégico na corporação. “A cobrança que me faço é que o RH precisa estar conectado à estratégia do negócio. Senão não se converte em prática, e felicidade dá dinheiro, resultado.”

No campo da diversidade, a executiva afirma que a companhia ainda não chegou ao ideal desejado, mas que se trata de uma luta diária encabeçada por ela mesma. A Acesso conta com dois níveis de liderança: no primeiro nível, dos seis integrantes, Gabrielle é a única mulher; já no segundo, o da gerência, ela diz que as coisas estão mais balanceadas. Ela tem liderado algumas práticas para estimular o empoderamento interno da mulher, mas
também sensibilizar a todos sobre a importância de um ambiente mais equilibrado nesse sentido.

Indo um pouco mais além, o ambiente de felicidade criado pela companhia impacta também no movimento de funcionários, ou turnover. Com isso, retenção é praticamente uma palavra proibida. Mas calma, não existe nenhum comportamento xiita do RH nesse sentido, trata-se apenas de uma visão diferente proposta por Gabrielle e que deve ser considerada. “Se uma empresa tem um plano de retenção, no sentido de prender você, é algo ruim.

Usamos uma iniciativa de engajamento e a área de TI cresce e, mesmo assim, tem estabilidade. No fundo, acreditamos que se é preciso ter um plano de retenção é porque algo está indo errado.”
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