Nem mesmo a crise econômica decorrente da pandemia de COVID-19 será capaz de impedir um crescimento rentável de empresas que apostarem em soluções digitais e metodologias ágeis em suas operações. Se aplicadas de forma ampla, as receitas obtidas podem chegar a US$ 5,4 trilhões até 2023.
É o que indica um estudo divulgado esta semana pela consultoria Accenture, com base em entrevistas com 1.100 executivos de nível sênior no mundo – 44% deles executivos C-level de 13 indústrias em 11 países (Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Espanha, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido).
O objetivo do levantamento é analisar o impacto de níveis progressivos de maturidade tecnológica nas operações de negócios em várias partes do mundo. São quatro etapas: estável, eficiente, preditivo e pronto para o futuro. Cada nível tem como base o processo das capacidades digitais, como IA, nuvem e analytics.
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O estudo indica que mesmo diante das incertezas econômicas, um pequeno grupo de empresas – cerca de 7% – praticamente dobrou a eficiência e aumentou em três vezes a lucratividade em relação aos concorrentes graças ao uso da tecnologia e da agilidade. No Brasil, organizações prontas para o futuro devem alcançar 42% do total de empresas no país até 2023 – aumento de 21 vezes sobre os 2% atuais.
O estudo contou com a participação de 50 companhias sediadas no Brasil, e analisou os níveis de maturidade digital e operacional dessas organizações. Descobriu que 74% delas usam infraestrutura em nuvem em larga escala, enquanto 64% buscam novas áreas para escalonar e maximizar valor.
Quatro em cada dez (40%) já adotaram recursos digitais avançados como inteligência artificial (IA) e ciências de dados – aumento de 20 vezes em relação aos 2% de três anos atrás – e 24% planejam expandir seu uso até 2023. Um terço (36%) espera usar automação em larga escala até o mesmo ano.
Quanto à força de trabalho ágil, no Brasil 46% das organizações planeja expandir estratégias de força de trabalho ágil até 2023 – aumento de 11 vezes em comparação com os 4% de hoje.
No Brasil, organizações que avançaram no nível de maturidade operacional ao longo dos últimos três anos relataram melhorias na experiência do cliente (78%), eficiência operacional (68%), velocidade de inovação em produtos e serviços (64%), prazo para comercialização (58%), parcerias dentro do ecossistema (56%), valor de negócios gerado a partir de dados (54%), mix de talentos de funcionários e esforços de requalificação (50%) e engajamento e retenção de funcionários (40%).
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