A cada 6 segundos um golpe financeiro é detectado no Brasil, alerta PSafe

As principais ameaças identificadas nesta categoria envolvem golpes que utilizam indevidamente nomes de lojas virtuais, nomes de bancos e PIX

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2:15 pm - 07 de julho de 2021
golpe

A cada 6 segundos um golpe financeiro é detectado no Brasil. Essas ameaças, que envolvem roubo de informações bancárias e de cartão de crédito das vítimas, dispararam durante a pandemia. Somente no primeiro semestre, o dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, monitorou de 2,3 milhões de detecções desta categoria de golpe.

Os cibercriminosos, por sua vez, vêm se reinventado e se aproveitando de novos serviços bancários. Os golpes com a temática PIX, por exemplo, já tiveram mais de 62 mil acessos e compartilhamentos somente neste ano.

Já os SMS são os principais meios utilizados para disseminar golpes financeiros. Por meio deles, os criminosos enviam ameaças de phishing, nas quais se passam por um banco solicitando o bloqueio ou desbloqueio de um cartão de crédito através de um link, ou pedindo a confirmação de dados bancários supostamente para bloquear uma compra não autorizada.

“A vítima, aflita e com medo de estar sofrendo uma fraude, é convencida a informar dados sensíveis que serão utilizados nos golpes”, explica Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.

No início do ano, mais de 100 milhões de assinantes de contas de celulares foram vazados na Dark Web, o que expôs os cidadãos a um risco ainda maior. Em fevereiro, a PSafe, já havia alertado que os bancos de dados encontrados continham informações pessoais que poderiam ser usadas por cibercriminosos para fins escusos.

“Se no passado, um banco ligasse para você, dissesse seu nome completo e CPF, você poderia confiar que era realmente alguém do banco ao telefone. Hoje em dia, com os criminosos de posse dessas informações vazadas, é preciso sempre desconfiar e não passar mais dados se não tiver certeza sobre quem está solicitando as informações”, acrescenta Simoni.

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Recomendações

Os prejuízo gerados para a vítima dos golpes financeiros envolvem compras virtuais, assinaturas de serviços online e até mesmo abertura de contas em bancos. Outro problema é quando a vítima compartilha o falso site com seus contatos, ela torna-se um vetor de disseminação do ataque, o que garante aos cibercriminosos um crescimento acelerado.

Para evitar cair nessas armadinhas, os especialistas do dfndr lembram que, antes de tudo, é preciso estar atento aos SMS recebidos no celular. Utilizar soluções de segurança no dispositivo é uma forma de blindar essas ameaças, uma vez que elas disponibilizam proteção em tempo real contra links maliciosos compartilhados através de SMS, WhatsApp, Facebook Messenger e no navegador. A solução dfndr security, por exemplo, oferece tais recursos.

Em segundo lugar, é preciso ter cuidado ao clicar em links compartilhados no WhatsApp ou nas redes sociais e nunca informar dados bancários em sites ou aplicativos dos quais se desconhece a procedência. Outra recomendação é não compartilhar links de procedência duvidosa. Na dúvida sobre se um link é de fato seguro, é possível realizar a checagem gratuita no site do dfndr lab. Por fim, evite utilizar redes Wi-Fi públicas ou sem senha para realizar transações financeiras

 

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