7 motivos para considerar uma carreira no ‘mundo digital’

Aquecimento do mercado de trabalho em TIC atrai profissionais de outras áreas. Entenda o porquê.

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3:25 pm - 16 de agosto de 2022

Crise é uma palavra que costuma passar longe do vocabulário de quem trabalha no setor de tecnologia. É claro que o cenário econômico influencia os investimentos que as empresas fazem em TI, mas muitas vezes modernizar infraestrutura ou apostar em soluções de nuvem, entre tantos exemplos, pode ser uma forma de vencer grandes desafios das corporações.

No entanto um fantasma assombra as companhias do setor: a potencial falta de mão de obra especializada, graças aos baixo volume de formação universitária e técnica desses profissionais. Em 2022, segundo estimativas recentes da Associação das Empresas de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom), são formados 55 mil profissionais por ano. No entanto o setor sofre com a falta de gente para preencher 133 mil vagas abertas apenas em 2022.

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Podem ser 800 mil até 2025.

Por tudo isso não é coincidência que tantos profissionais de diversas áreas estejam migrando ou estudando formas para migrar suas carreiras para o mercado de TICs. Cientistas de dados, desenvolvedores de softwares, engenheiros em nuvem, entre outros, são alternativas. A Turing, empresa global especializada em recrutamento de desenvolvedores, listou sete motivos para estudar uma mudança para esse “mundo digital”.

1. Flexibilidade e trabalho remoto
Segundo pesquisa deste ano da CondinGame, 70% dos desenvolvedores de software preferem trabalhar remotamente. “Profissionais digitais” podem trabalhar de casa e de qualquer lugar, com acesso a oportunidades de trabalho no mundo todo sem se preocupar com a cidade de residência. Ao mesmo tempo, podem desfrutar de autonomia no trabalho que, ao menos em tese, permite ter maior equilíbrio entre rotina profissional e vida pessoal.

2. Salários maiores que a média
Em termos de remuneração, é um fato que a indústria da tecnologia oferece salários acima da média comparados a vários outros setores. Segundo dados do Guia Anual da Robert Half, profissionais como cientistas de dados, desenvolvedores de software ou engenheiros em nuvem podem ganhar em média R$ 7.500,00 no início da carreira

3. Contratação mais rápida
Dado ao crescimento exponencial da transformação digital, automação e do e-commerce nos últimos anos, a procura por novos talentos da área de tecnologia está em alta no mercado de trabalho, desde profissionais em início de carreira até os mais experientes. Comparado a outros setores, a indústria de tecnologia é uma das poucas onde existem plataformas especializadas para a busca por talentos.

4. Educação e treinamentos não tradicionais
Diferente dos tradicionais cursos, que duram entre quatro e seis anos, estudantes ou profissionais podem optar por cursos e certificações online mais curtos para adquirir o conhecimento e habilidades necessárias para trabalhar no mercado de tecnologia. Isso acelera a entrada no mercado de trabalho.

5. Mais oportunidades de crescimento profissional
A maioria das vagas “all-digital” é focada na melhoria de processos, obtendo resultados rápidos e agilizando a gestão das atividades. Esses profissionais estão em constante aprimoramento de suas habilidades técnicas e humanas, o que permite acessar cargos com maiores responsabilidades e melhores salários. Além disso, graças a democratização do trabalho remoto, os profissionais do “mundo digital” podem acessar os quadros de oportunidades globais, um fator ainda limitado em outros setores.

6. Diversidade e inclusão
O ‘mundo digital’ também democratizou a criação de equipes multiculturais, promovendo intercâmbio cultural e melhores práticas de trabalho entre colegas de diferentes regiões do mundo por meio do trabalho remoto. Além disso, algumas empresas que buscam incorporar profissionais digitais em suas equipes têm um forte compromisso com a diversidade e a inclusão. Os processos de recrutamento e gestão de talentos da Turing, diz a empresa, utilizam Inteligência Artificial para determinar padrões de habilidades recorrentes e alta demanda. Os candidatos são avaliados independentemente de gênero, idade, etnia, orientação sexual, deficiência.

7. Definindo o futuro do trabalho
Um ponto comum em quase todas as profissões associadas ao ‘mundo digital’ é que elas estão se desenvolvendo, refinando ou planejando novos aplicativos, produtos ou serviços digitais nos quais a vida cotidiana será baseada em curto, médio e longo prazo. O futuro de vários setores é sustentado por carreiras relacionadas a TI, segurança cibernética, nuvem, desenvolvimento de software, design de UX/UI, análise e ciência de dados; assim, os profissionais dessas carreiras estão lançando as bases para o futuro de suas vidas profissionais e pessoais.

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