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67 países são vítimas de ataques DDoS com participação de botnets no terceiro trimestre

Durante o terceiro trimestre de 2016, 67 países foram vítimas de ataques DDoS com a participação de botnets. O número de ataques a recursos localizados no Japão, EUA e Rússia aumentou visivelmente, enquanto vítimas na China e na Coreia do Sul caíram bastante. Nesse trimestre, também apareceram pela primeira vez em um ano três países da Europa Ocidental – Itália, França e Alemanha – entre os dez mais afetados por ataques DDoS de botnets. Os números são baseados em dados recebidos do sistema Kaspersky DDoS Intelligence, que afirma que as estatísticas estão associadas ao número cada vez maior de servidores de comando e controle (C&C) ativos na Europa Ocidental, especialmente no Reino Unido, França e Países Baixos.

Apesar da redução no número total de ataques registrados na China, os recursos mais visados foram chineses – o maior número de ataques (19) foi lançado contra um conhecido mecanismo de pesquisa chinês, e um fornecedor do país foi vítima do ataque mais longo do terceiro trimestre (184 horas). Ao mesmo tempo, no dia 3 de agosto, foi registrada a maior atividade de ataques DDoS do último ano: ocorreram 1.746 ataques de botnets, sendo que muitos deles visavam os servidores de um único provedor de serviços localizado nos EUA.

Além disso, no terceiro trimestre de 2016, o número de ataques SYN-DDoS continuou aumentando, chegando a 81% de todos os ataques registrados, enquanto a parcela dos ataques ICMP-DDoS e TCP-DDoS diminuiu novamente. O volume de ataques por bots DDoS baseados em Linux também cresceu, atingindo 79% – um recorde no último ano. Isso pode ser explicado pela maior popularidade dos dispositivos conhecidos como “Internet das Coisas” (IoT) baseados em Linux e esse índice provavelmente aumentará ainda mais após o vazamento do Mirai.

Os especialistas da Kaspersky Lab também registraram mais “ataques inteligentes” em que os dados transmitidos foram criptografados. Um exemplo típico desse tipo de ataque consiste em um número relativamente pequeno de consultas enviadas para os componentes dos sites “com carga pesada” (como os formulários de pesquisa) por meio de conexões criptografadas. As soluções de proteção especializadas têm muita dificuldade para conter esses ataques por eles residirem no tráfego criptografado e por causa de sua baixa intensidade.

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