6 motivos que fazem do blockchain uma tecnologia disruptiva

O Blockchain tem chamado a atenção das empresas e das pessoas. Pode parecer exagero, mas não é: até mesmo o Fórum Econômico Mundial, um dos principais centros de pensamento do planeta, sentenciou que o Blockchain é a tecnologia q e irá moldar o futuro, sendo considerada mais disruptiva do que a internet.

Tradicionalmente, ela foi desenvolvida para dar suporte ao bitcoin. “Entretanto, graças ao seu grande poder tecnológico, ela ultrapassou essa função, evoluindo para atender qualquer outro uso que exija operações de registro”, afirma Sandro Magaldi, embaixador do Manual Blockchain, agregador de agregador de conteúdos colaborativo sobre inovação e tecnologias transformadoras.

Segundo ele, uma característica essencial para entender por que existe uma visão tão transformadora sobre a influência do Blockchain é o fato de que não existe uma instituição central por trás dela. “Ela se desenvolve de forma totalmente descentralizada e pulverizada. Milhões de agentes autenticadores em todo planeta garantem a veracidade das informações e são remunerados por meio de moedas virtuais por sua ação”, explica Magaldi.

Ele lista seis motivos pelo qual o Blockchain pode ser considerado tão transformador quanto a própria Internet:

1. Ruptura em toda cadeia de certificações

Sobretudo em países extremamente burocráticos como o Brasil, a tecnologia tem potencial para, simplesmente, exterminar os cartórios, despachantes e todo tipo de intermediário que só existe para garantir a autenticidade de informações. Já imaginou quanta praticidade?

2. Redução das fraudes

Por causa ao risco de fraudes, nunca será possível eliminar a figura das autenticações. O Blockchain, no entanto, rompe o monopólio hereditário dos cartórios descentralizando o processo por meio de sua rede com agentes independentes que certificam a veracidade das informações que trafegam em sua rede. As possibilidades de sua utilização são para emissão de passaportes, patentes, registros de posse, certidões de casamento e assim por diante.

3. Garantia do sigilo das informações

As maiores ameaças ocorrem sempre que há um agente que tem a posse de dados cujo poder e riscos de mau uso crescem exponencialmente, conforme aumenta o volume de informações gerenciadas, formando um ciclo vicioso perigosíssimo.

Uma rede descentralizada não pressupõe a necessidade de um poderoso guardião. Com isso, já existem diversas iniciativas acontecendo na área médica no que tange a armazenamento e compartilhando de informações de pacientes, por exemplo. O protocolo de confiança do Blockchain garante a segurança no manuseio desses dados, mitigando o risco dessas informações caírem em mãos erradas. Essa tendência tende a se acentuar, por exemplo, na medida em que os custos para decodificação do DNA se tornam cada vez mais acessíveis a qualquer cidadão.

4. Integridade de processos

Esta é mais uma garantia do Blockchain: processos íntegros na relação da iniciativa privada com a pública. Já existe uma experiência na Ucrânia onde o Blockchain foi adotado visando o desenvolvimento de uma plataforma íntegra para a realização de leilões, imune a interferências ilícitas de agentes que atuam nas lacunas deixadas pelos sistemas atuais.

A rede garante a acuracidade das informações e total sigilo de seus emissores enquanto o processo não se encerra. Todo processo é “vigiado” por milhões de computadores espalhados por todo mundo que garantem a ocultação dos participantes do processo por meio de processos criptográficos.

Também já existem planos, em alguns países, para que o processo eleitoral aconteça utilizando Blockchain como tecnologia.

5. Escalabilidade

O Blockchain é intrinsecamente escalável devido ao seu modelo distribuído. Ele segue a arquitetura da internet onde cada nó contém seu próprio recurso de processamento e armazenamento independente dos outros.

6. Segurança

É impossível para alguém alterar as transações ou os registros do livro-geral presentes na cadeia de blocos.

No Blockchain, a confidencialidade é garantida pela criptografia, que utiliza uma estrutura de chaves públicas e privadas. A PKI (public key infrastructure) é composta de pares de chaves públicas e privadas para garantir que somente participantes envolvidos em uma transação visualizarão a informação. Quando um remitente envia um dado para um destinatário, o remitente utilizara a chave pública do destinatário para encriptar o dado. Somente o destinatário, com a chave privada que lhe corresponde, poderá desencriptar a informação.

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