5G gera novas oportunidades de monetização para a IoT

Seja no B2B, no B2C ou B2B2C, variadas fontes de receita exigem um plano claro de monetização de internet das coisas - que deve ganhar fôlego com o 5G

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8:35 am - 03 de agosto de 2022

Ao planejar e desenvolver soluções de IoT, a monetização deve ser considerada desde o início. É preciso ter sistemas flexíveis para atender as tendências do mercado atual, como repasses no ecossistema IoT com governança financeira. As aplicações precisam, estar blindadas de vulnerabilidades, garantindo, assim, a segurança das informações.

Na perspectiva das operadoras, para poder monetizar o 5G/IoT é preciso concentrar na agilidade dos negócios e na operação comercial eficiente. Os provedores de serviços digitais precisam atender as rápidas mudanças do mercado para conseguir escalar os negócios. Precisam também considerar novos modelos de negócios, novos tipos de parceiros e novos dispositivos atendidos.

Já na perspectiva do parceiro de negócios das operadoras, eles esperam uma integração rápida e sem esforço, flexibilidade na seleção/criação de modelos de negócios, além da variedade de produtos e serviços a serem oferecidos.

Assim, para gerenciar efetivamente um negócio de 5G e IoT, temos que ter em mente a gestão de todo o ciclo de vida do produto. Os dados devem ser agregados e analisados por meio de um ecossistema de IoT – uma coleção de infraestrutura, análises e aplicativos – que transforma dados brutos em insights acionáveis. Os ecossistemas de dados geralmente envolvem parcerias estratégicas entre empresas que fornecem serviços relacionados.

Destaco aqui sete pontos importantes, que precisam ser levados em consideração nesse ecossistema:

  1. Monitoramento de acesso de forma ágil, garantindo a segurança das informações. Uma arquitetura orquestrada a microsserviços gera uma estrutura com as melhores práticas utilizadas no mercado proporcionando o gerenciamento e monitoramento de forma automática e ágil, blindando as aplicações de vulnerabilidades e garantindo a segurança das informações;
  2. Aderência a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), com suas disponibilizações online, totalmente monitoradas desde o dado consultado de forma online até as extrações/downloads;
  3. Agilidade de entrega de pacotes e deploy em produção. O objetivo é possibilitar a automação do deploy, propiciando um controle centralizado e diminuindo o tempo de inatividade das aplicações;
  4. Disponibilidade para criação de novas Interfaces com sistemas satélites, gerando agilidade no desenvolvimento de novas integrações;
  5. Possibilidade de liberação de aplicativo para acesso de usuário, agilizando assim o trabalho a ser realizado independentemente de onde estiver;
  6. Boa usabilidade da área usuária, possibilitando melhor flexibilidade no trabalho diário. Os front-ends dos sistemas
    devem ser desenvolvidos utilizando a metodologia User Experience (UX) para refletir o tipo de experiência do usuário visando tornar o acesso mais intuitivo e diminuir o volume de erros;
  7.  Integração com Ferramenta Analytics Power BI, possibilitando o desenvolvimento de dashboards de forma mais rápida e ágil.

As organizações que já exploram a IoT estão usando dados para gerar o desenvolvimento de novos produtos e serviços que aprimoram a experiência do cliente, simplificam os processos de negócios e aumentam a participação no mercado.

* Patrícia Vieira Martins é diretora comercial da Triad Systems

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