5G criará 22,3 milhões de empregos gerando US$ 13.2 trilhões
Estudo da Qualcomm, produzido pela IHS Markit 5G, aponta ainda que o 5G, sozinho, deve gerar receita de US$ 3,6 trilhões até 2035
A economia será fortemente impactada com a chegada do 5G. Segundo estudo da Qualcomm, realizado pela IHS Markit 5G, a próxima geração de internet móvel vai gerar US$ 13,2 trilhões em habilitação de vendas até 2035.
Mais de 6 em 10 entrevistados acreditam que a tecnologia vai complementar as capacidades do 4G/LTE, oferecendo experiências mais consistentes.
Em outubro, durante o Qualcomm 5G Summit, a empresa constatou que há mais de 30 redes 5G ativas e mais de 40 companhias lançando dispositivos habilitados para a tecnologia.
O investimento global anual no 5G também deverá atingir uma média de US$ 235 milhões para expansão e fortalecimento da base da tecnologia. O número representa quase 80% dos gastos federais, estaduais e governamentais dos EUA em infraestrutura de transporte em 2017.
Por outro lado, a pesquisa também fala sobre empregos que deverão ser gerados com a chegada do 5G massivamente.
Segundo foi apontado, globalmente 22,3 milhões de empregos serão beneficiados pelo 5G em 2035, ou 3,4 vezes mais empregos do que a atual fase de produção econômica. Sozinho, a cadeia de valor do 5G pode gerar até US$ 3,6 trilhões em receitas até o mesmo ano.
“Ao relembrar as conquistas do setor no ano passado, é impressionante o progresso que fizemos na aceleração da implantação do 5G em todo o mundo”, diz Cristiano Amon, presidente da Qualcomm.
O estudo também revela que a espera pelo 5G tem criado um público entusiasmado. Dos entrevistados, 91% esperam novos produtos e serviços que sequer foram inventados; 89% acreditam no aumento de produtividade; 87% esperam pelo surgimento de novas indústrias; e 83% esperam o crescimento de pequenas empresas e mais concorrência global.