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5 soft skills para profissionais de tecnologia se destacarem em 2022

A cada ano, surgem novas tecnologias e demandas por profissionais do mercado. Mas, muito além das capacidades técnicas, certas habilidades são diferenciais independente da área de atuação. Marcela Azambuja, Head de Pessoas da Let’s Code, discorre sobre cinco das soft skills que as empresas buscarão nos profissionais de TI em 2022:

Comunicação

Ter um diálogo claro e transparente evita retrabalhos por falhas de interpretação, facilita as relações e aumenta o networking. “Além de evitar possíveis problemas de convivência, a comunicação clara também evita ter que refazer trabalhos por falhas de interpretação, o que economiza muito tempo e agilidade em tech é tudo”, ressalta Marcela. “Saber quando e como falar, ouvir e questionar também são elementos muito buscados na personalidade de pessoas na liderança e gerência dos negócios. Além disso, a comunicação é a base para construir um bom networking”, complementa.

A comunicação deve, também, sere transparente e clara. “A comunicação feita de forma assertiva gera algo bastante positivo que é a cultura de feedbacks. Pois mesmo que existam pontos de desenvolvimento é importante que exista essa abertura de quem recebe e a clareza, por meio de exemplos práticos do dia a dia para aprimorar o trabalho e proporcionar um crescimento contínuo.” explica.

Adaptabilidade

No ambiente de constantes mudanças e evolução que vivemos, adaptar-se de forma rápida a novos cenários, tecnologias e informações é essencial.  Como os avanços tecnológicos acontecem de forma muito rápida, as empresas precisam contar com pessoas que tenham adaptabilidade e resiliência. Um gestor precisa de equipes formadas por funcionários de mente aberta, que possam mudar a direção dos projetos rapidamente, assumir novas responsabilidades e adotar novos comportamentos, enxergando oportunidades de melhoria mesmo no cenário adverso.

De acordo com a especialista, ter no time pessoas com flexibilidade e agilidade de pensamento ajuda na implementação de novas ideias. É comum que profissionais como esses se arrisquem mais e errem mais também. O que os diferencia, é a forma e o tempo para reparar e trazer uma solução ao problema. “Esse profissional não se dá por vencido logo que encontra alguns obstáculos e frustrações ao longo do caminho”. diz.

Autogerenciamento

Faz parte de um dos itens da Inteligência Emocional e é a habilidade de controlar seus pensamentos, comportamentos e emoções. Gerenciar a si próprio requer autoconhecimento, disciplina, gestão do tempo e organização. Faz parte disso, também, desenvolver um bom pensamento crítico.

Essa soft skill diz respeito a fazer com que a aprendizagem deixe de ser apenas um processo passivo de assimilação de informações, tornando-se um processo ativo. Ou seja, ser capaz de colocar em prática as ideias e saber quando concordar ou discordar. Para isso é importante que sempre questionem os porquês das informações apresentadas,  “É interessante perceber que geralmente essas pessoas processam pensamentos lógicos e até compreendem novos conceitos sem depender de qualquer experiência de aprendizado tida anteriormente.” comenta.

Gestão de tempo

Identificar quais projetos e tarefas são mais rápidos de concluir é uma habilidade muito desejada. Ter em mente quais são as demandas prioritárias e entregá-las dentro do prazo dá mais chances de crescimento dentro da organização, além de gerar maior agilidade na hora de trabalhar.

Relacionamento interpessoal e empatia

As pessoas não trabalham sozinhas e conseguir se colocar no lugar do outro (colega, fornecedor, cliente) pode trazer melhores resultados e soluções para o negócio.

O lado das empresas

As empresas que querem reter seus talentos precisam ficar atentas às mudanças de mercado. “Nos últimos dois anos, acelerado pela pandemia, os colaboradores passaram a valorizar ainda mais a flexibilidade no ambiente de trabalho. A opção de trabalhar no modelo híbrido ou remoto deixou de ser um diferencial e se tornou a expectativa desses talentos”, diz Marcela.

Companhias que oferecem benefícios relacionados a bem-estar e saúde mental se destacam positivamente. No entanto, não são apenas os benefícios que são relevantes. A cultura da empresa e o ambiente que ela proporciona são chave para atrair e reter esses talentos.

“Além do desafio de atrair esses profissionais, retê-los se tornou uma questão chave. Dada a guerra por talentos que se estabeleceu, é bastante comum vermos desenvolvedores e cientistas de dados mudando de empresa frequentemente. Nesse cenário, o melhor caminho que a empresa pode considerar é o de formar tais talentos, tanto para resolver o problema de falta de profissionais da área como também para retê-los. Profissionais que sentem que estão aprendendo e se desenvolvendo tendem a permanecer nas empresas em que trabalham”, finaliza a especialista.

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