4 passos para lidar com a transformação digital

A transformação digital não é mais tendência. É realidade. Trata-se de um desafio atual e as grandes empresas estão atentas à inovação e se movimentando neste sentido. Segundo informações do Gartner, as iniciativas digitais vão tomar a liderança na lista de prioridades dos CIOs em 2019, com 33% das empresas nas etapas de escala ou refino da maturidade digital.

No entanto, é evidente o desafio das empresas em inovar e criar estratégias que fomentem a transformação digital de maneira distintiva. A consultora norte-americana CB Insights realizou uma pesquisa com executivos de grandes corporações; 85% deles afirmam que é importante inovar, porém, 78% deles que admitem que buscam apenas mudanças incrementais em vez de iniciativas realmente disruptivas.

Mas o que as organizações têm feito na prática? Além da criação de cargos estratégicos, como o Chief Digital Officer, Andrea Iorio, CDO da L’Oréal, observa quatro movimentos:

  1. Criação de laboratórios de inovação
  2. Aquisição total ou de participação em startups
  3. Investimentos em aceleradoras e incubadoras
  4. Programas de fomento de novas ideias entre os colaboradores

“Estamos, hoje, na quarta revolução industrial, que é, de fato, a transformação digital; na qual a adoção de tecnologias digitais transforma e acelera muito o crescimento dos negócios. O avanço da tecnologia não está mais linear, mas sim exponencial”, explica Iorio.

O executivo conta que esse movimento apresenta enormes oportunidades para as empresas de gerar valor com rapidez, mas, ao mesmo tempo, enormes desafios. “A questão aqui não é se você se transforma ou não, mas como se transforma… Até porque, se você não fizer nada, você morre: olhe para a Kodak, Blackberry, Nokia etc”, afirma o executivo.

O desafio das grandes organizações de lidar com a transformação digital, perpassa, principalmente, na dificuldade de transformar boas ideias em projetos que funcionam. Por isso, é preciso, de acordo com o executivo: entender a demanda do mercado; ter capacidade de materializar a solução; e gerar valor para os usuários. “A inovação, de fato, não está no fim, mas no meio. Ou seja, pela maneira que isso acontece. Essa é criatividade que o mundo demanda. Não é necessariamente reinventar a roda, mas trazer novas maneiras de fazê-las girar”, conclui o palestrante.

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