Com negócios exigindo uma visão de negócio cada vez mais ampla, o formato organizacional de dois diretores executivos (mais conhecido como co-CEOS) se tornar uma alternativa bem válida. Oracle, Deutsche Bank e Whole Foods são algumas das empresas que apostam em uma gestão conjunta.
Mas a saída de Keith Block do cargo que dividia com Mark Benioff na Salesforce relembrou o mercado de que nem sempre esse formato pode ser compatível para as companhias, apesar de suas vantagens.
E o que pode ser feito para diminuir as chances de que a divisão de atividades se mostre errada? O investidor Mark Suster, investidor de startups e ele mesmo fundador de companhias, apresenta alguns aspectos que precisam ser considerados pelos fundadores ao buscar a pessoa ideal para impulsionar seu negócio. Confira:
Não é incomum encontrar em startups e empresas de tecnologia a figura de dois fundadores realizando funções distantes: um supervisionando programação, enquanto a outra parte tem a perspicácia nos negócios.
Apesar de não dividirem a mesma posição, um exemplo que pode ajudar na compreensão desta estratégia pode se encontrar no Facebook: programador nato, Mark Zuckerberg contratou a executiva Sheryl Sandberg para supervisionar toda a gestão administrativa, enquanto ele se focava no desenvolvimento do produto.
Nesse contexto, entender suas forças e fortalezas para entender como a chegada de um novo CEO poderia auxiliar a companhia em áreas nas quais você não tem experiência ou não consegue se desenvolver tão bem.
Os primeiros dias de uma startup em ritmo acelerado podem fazer com que muitas coisas pareçam temporárias, mas uma parceria equivalente na fundação de uma empresa pode se tornar um relacionamento de longo prazo.
Mesmo que você tenha a sorte de ter alguém com quem se vê no início, é muito natural que as pessoas mudem com o passar do tempo. Por isso, um dos aspectos mais importantes a se averiguar durante a escolha do CEO é entender se as personalidades de ambas as partes promovem o crescimento de ideias, ao invés de gerar brigas desnecessárias.
Aqui, vale falar que o fundador não tem que buscar alguém com uma personalidade mais “calma” ou que não conteste uma decisão. Muito pelo contrário. O objetivo de se analisar esse aspecto é que as necessidades de um negócio evoluem de forma muito rápida à medida que ele cresce, por isso é necessário ter ao seu lado alguém igualmente comprometido com o negócio e com que você sinta abertura para discordar quando necessário. Mas sempre com respeito.
Quando se trata de compartilhar a propriedade da startup, uma divisão uniforme é apenas uma das muitas opções. Os direitos e responsabilidades que acompanham as divisões pares podem não ser apropriados para os seus negócios ou realmente no melhor interesse dos membros de sua equipe.
Se você deseja obter o máximo de vantagem de um acordo de co-fundador e minimizar a desvantagem, uma alternativa seria oferecer participação acionária de até 40%, que aumenta gradualmente ao longo de vários anos, caso determinadas metas sejam atingidas pela parte que entrou mais tarde no negócio.
Porém, essa diferença acionária não pode interferir nas questões do dia a dia: os executivos precisam se tratar com igual respeito e ter a certeza de que todas as decisões tomadas pelo par foram pensadas visando o desenvolvimento da companhia no longo prazo.
*Com informações do Business Insider
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