2016 será o ano da rede definida por software, acredita executivo da Huawei
Rede definida por software (SDN, na sigla em inglês) continua a ganhar terreno no mercado e previsões da IDC indicam que SDN vai movimentar US$ 8 bilhões em 2018, representando crescimento composto anual de 89,4%. A Huawei está atenta a essa tendência, que, segundo Wu Chou, vice-presidente e CTO de Switch e Comunicações Empresarias da Linha de Produtos da Huawei, vai fazer de 2016 o ano da SDN.
“Muitas companhias estão adotando e a tecnologia está evoluindo rapidamente. Empresas como AT&T, por exemplo, já têm e outros provedores estão se movendo nessa direção”, avaliou o executivo em conversa com jornalistas na última semana durante o Huawei Cloud Congress (HCC) 2015, realizado em Xangai, na China.
De acordo com ele, a razão para o crescimento da tecnologia é simples: a nuvem está em plena expansão e as companhias estão adotando SDN para tirar mais proveito da rede e do data center, otimizando seus investimentos.
Para o executivo, SDN será crítico para a expansão dos data centers, que agora demandam mais escalabilidade, agilidade e flexibilidade. Swift Liu, presidente de Switch e Comunicações Empresarias da Linha de Produtos da Huawei, acrescentou dizendo que a evolução é necessária, uma vez que a rede tradicional não poderá mais prover esses benefícios com a evolução da nuvem. “Achamos que SDN pautará o futuro, porque pode fornecer mais utilização de energia e outros recursos que não podemos oferecer hoje”, completou.
Com o objetivo de fortalecer sua estratégia na área, a fabricante chinesa anunciou o lançamento Open Cloud Fabric (OCF, na sigla em inglês), plataforma SDN totalmente aberta. O OCF, segundo os executivos, é baseado em três produtos: o switch OpenFire, o switch CE1800V e o Agile Controller 2.0.
O Open Cloud Fabric, de acordo com a fabricante, conta com previsão dinâmica de recursos, fácil escalonamento e usa clusters distribuídos e tecnologias de armazenamento para balanceamento de carga e escalabilidade elástica. “O OCF transforma a rede, tornando-a mais ágil, flexível e poderosa”, detalhou Lu.
Chou acredita que em um primeiro momento a China e a Europa vão liderar as implementações. Contudo, ele relata que a empresa está observando interesse na América Latina e espera-se que a tecnologia conquiste o mercado na região.
*A jornalista viajou a Xangai, na China, a convite da Huawei